Poda em gramados

Em se tratando das plantas, tudo exige um cuidado. No caso dos gramados, parece óbvio, mas o momento certo de cortar a grama é mesmo quando ela estiver um pouco mais alta!  É que às vezes temos o costume de poda-la só porque o jardineiro veio naquele dia, ou simplesmente porque “é bom cortar”. Cuidado! Cortes muito assíduos, sem necessidade, estressam a grama.

Outro cuidado seria com os cortadores e como são utilizados. Você já deve ter visto a grama ficar amarronzada, depois do corte, como se tivesse sido queimada. A razão quase sempre é a utilização de cortadores de grama com lâminas cegas. Elas mastigam as folhas ao invés de cortá-las, prejudicando os tecidos vegetais e dando ao gramado um aspecto feio.

Outra razão do “efeito amarronzado” pode estar no porte exageradamente alto da grama. Neste caso, o que ocorre é que a base das plantas não recebe a luz do sol, devido à altura. Então, após o corte a grama mostra o estado em que estava e pede moderação. Ou seja, grama no ponto de corte tem que estar nem alta demais nem de menos. Observe.

Sobre a maneira de podar, quanto mais lentamente, melhor, seguindo linhas retas, indo de uma extremidade a outra do gramado evitando zigue-zagues e cortes em várias direções.

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Poda nas diferentes flores do jardim

O florescimento de algumas plantas dos jardins está diretamente condicionado às podas. Exemplos:

 

 

 

 

 

 

 

 

Plantas mais perenes como hortênsias e gerânios , ao terminarem deflorescer, precisam ter suas hastes podadas para voltarem a dar flores. Essa poda de ajuda restringe-se à retirada de cerca de 2/3 do comprimento da haste, sempre respeitando as gemas (veja abaixo).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Já outras flores, como as que nascem a partir de bulbos, como os lírios, precisam apenas que se retirem as flores secas ou murchas (e às vezes, que se replante o bulbo em terra bem nutrida).

 

 

 

 

 

 

 

Flores anuais como o alyssum  (conhecida como flor de mel por seu aroma encantador) não necessitam de poda, pois seu ciclo de vida dura apenas um ano. Após esse período é preciso plantar novas mudas.

Apesar das características de cada espécie floral, uma regra serve para todas: eliminar, cautelosamente, ramos fracos e outros que causem o abafamento da planta.

Voltando às flores secas ou murchas, devemos sempre retirá-las para evitar o risco de doenças e para ajudar a própria planta que está dizendo claramente que o ciclo daquela flor terminou. Ao cortá-las coloque-as no solo para que sirvam de adubo e para que estejam junto à mãe até sua total decomposição.

Gemas preciosas:

Saber lidar com elas é um dos maiores segredos do bom jardineiro

Para qualquer poda nas plantas, um princípio básico é conhecer as gemas também conhecidas como nós ou olhos e que são estruturas salientes que ocorrem ao longo dos galhos e hastes, bem como no ápice ou na axila dos ramos. Elas são as responsáveis pelo aparecimento e crescimento de novos brotos de ramos, folhas ou flores. Por isso não podemos danificá-las fazendo os cortes sobre delas. O certo é podar cerca de um a dois centímetros acima em corte diagonal (chanfrado), com ângulo de aproximadamente 45 graus e com a inclinação ascendente (da esquerda para a direita) para evitar, no local, o acúmulo de água, agente de formação de fungos e doenças.

Linha PODA E CORTE da TRAPP

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Porque suas plantas merecem ser tratadas com qualidade.

Autora: Cynthia de Oliveira