5 espécies de plantas para cultivar no banheiro
É possível manter no banheiro diversas espécies, das básicas violetas às deslumbrantes rosas-do-deserto. Basta adotar os devidos cuidados. Ao contribuírem com a decoração, flores e folhagens tornam o espaço mais agradável. Estude seu caso e selecione entre as opções que se adaptam à umidade do local – nem todo verde sobrevive na vizinhança do chuveiro.
Entre os clientes da paisagista Gigi Botelho, de São Paulo, são muitos os pedidos de quem quer colocar as protagonistas do jardim no banheiro. “As pessoas veem isso em novelas e mostras de decoração e ficam interessadas. No entanto, não é qualquer espécie que se adapta, pois esse ambiente costuma receber menos luz e ser úmido e pouco arejado”, fala a especialista. Indo direto ao ponto, se não houver janela no cômodo, desista da ideia: você só desperdiçará tempo e dinheiro tentando manter as plantas vivas. Caso a abertura esteja garantida, a primeira dica é dispor o vaso próximo dela, em um local banhado pela claridade. Há algumas espécies, como a miniespada-de-são-jorge, que gostam de meia-sombra, então aceitam ficar no chão. A paisagista Ana Paula Magaldi, também da capital paulista, ensina que, na maioria dos casos, deve-se empregar um substrato 100% orgânico de turfa, material de origem vegetal tão fértil que dispensa até a terra, já que soma todos os nutrientes necessários. Outra recomendação é preferir mudas crescidas, com mais chance de sobreviver, a sementes recém-plantadas. “Vasos de cerâmica são melhores que os de outras matérias-primas”, garante Gigi. Como manutenção geral, realize mensalmente uma pulverização preventiva contra fungos. “Para combater a umidade excessiva, procure manter os vidros abertos sempre que possível, permitindo a ventilação e a entrada dos raios solares”, orienta Ana Paula. Devido a condições tão adversas, pode acontecer de, mesmo tomando essas precauções, a plantinha não resistir. Àqueles que possuem um banheiro sem muita luz ou abafado, resta a opção de encampar os exemplares artificiais, as chamadas espécies permanentes – não é a mesma coisa, mas já imprime um pouco de verde no espaço.
O importante é escolher as espécies resistentes ao vapor e à falta de luz natural, comuns a esse cômodo. Veja quais são e como cuidar delas.
Violeta. A família violaceae reúne cerca de 800 espécies que oferecem uma grande vantagem: o florescimento contínuo, desde que protegidas do sol direto, contudo expostas a bastante luminosidade. A primeira dica é deixar o vaso próximo da janela. Molhe a terra – nunca as folhas ou as flores – duas vezes por semana no verão e uma no inverno. A rega tem um segredo: como a violeta é inimiga do cloro, ferva a água e espere que alcance a temperatura ambiente antes de usá-la. Para adubar, alterne mensalmente entre farinha de osso e húmus.
Miniespada-de-São-jorge. Também chamada de espada-de-são-jorge-anã, a sansevieria trifasciata ‘‘hahnii’’ é conhecida, na cultura popular, por eliminar a má sorte. Com folhas espessas, dispostas em formato de rosa, costuma atingir até 20 cm de altura. Pode ser mantida tanto perto da janela quanto no piso do banheiro, pois resiste bem em áreas de meia-sombra. Como ela se adapta a solos secos, regue-a com uma xícara de água somente uma vez por semana. Esta espécie é uma das mais práticas, já que não necessita nem de adubação, nem de poda.
Dinheiro-em-penca. Com folhas que lembram moedas, seu nome atrai prosperidade. A Pilea nummulariifolia apresenta ramagem delicada e ornamental, que chega a 15 cm. Fica na janela, ao lado de uma violeta, por exemplo, ou sobre a bancada, já que aprecia meia-sombra. “A iluminação direta queima suas folhas, enquanto a falta dos raios solares torna-as esparsas, deixando galhos e terra à mostra”, explica a paisagista Gigi Botelho. Os cuidados preveem rega a cada dois dias, mas sem encharcar, e nutrição com adubo orgânico de dois em dois meses.
Rosa-do-deserto. A africana Adenium obesum combina com clima quente e seco, condições que incentivam sua floração entre a primavera e o verão. Por isso, se faltarem luz e ventilação no banheiro, risque-a da lista. Na natureza, a espécie chega a 4 m, porém são comuns as versões anãs (cerca de 15 cm). Uma mistura de areia grossa e terra serve de substrato e recebe pouca água, mas com frequência – uma xícara a cada três dias. Embora não requeira adubação, pode-se estimular a florada com fertilizante orgânico. E use luvas ao podá-la: a seiva é altamente tóxica.
Asplênio. As folhas nascem enroladas no centro dessa samambaia de origem asiática (Asplenium nidus L.) até assumirem grandes dimensões – chegam a ter 90 cm de extensão. Logo, só os ambientes de medidas mais generosas conseguem acomodar a espécie, que vai sobre o piso. Prefira alocá-la em um canto sombreado, perto da janela. Molhe-a a cada três dias, de modo que fique sempre úmida. Para repor os nutrientes, varie entre adubo granulado do tipo NPK 10-10-10, dissolvido em água, e fertilizante orgânico a cada quatro meses.
É possível manter no banheiro diversas espécies, das básicas violetas às deslumbrantes rosas-do-deserto. Basta adotar os devidos cuidados. Ao contribuírem com a decoração, flores e folhagens tornam o espaço mais agradável. Estude seu caso e selecione entre as opções que se adaptam à umidade do local – nem todo verde sobrevive na vizinhança do chuveiro.
Entre os clientes da paisagista Gigi Botelho, de São Paulo, são muitos os pedidos de quem quer colocar as protagonistas do jardim no banheiro. “As pessoas veem isso em novelas e mostras de decoração e ficam interessadas. No entanto, não é qualquer espécie que se adapta, pois esse ambiente costuma receber menos luz e ser úmido e pouco arejado”, fala a especialista. Indo direto ao ponto, se não houver janela no cômodo, desista da ideia: você só desperdiçará tempo e dinheiro tentando manter as plantas vivas. Caso a abertura esteja garantida, a primeira dica é dispor o vaso próximo dela, em um local banhado pela claridade. Há algumas espécies, como a miniespada-de-são-jorge, que gostam de meia-sombra, então aceitam ficar no chão. A paisagista Ana Paula Magaldi, também da capital paulista, ensina que, na maioria dos casos, deve-se empregar um substrato 100% orgânico de turfa, material de origem vegetal tão fértil que dispensa até a terra, já que soma todos os nutrientes necessários. Outra recomendação é preferir mudas crescidas, com mais chance de sobreviver, a sementes recém-plantadas. “Vasos de cerâmica são melhores que os de outras matérias-primas”, garante Gigi. Como manutenção geral, realize mensalmente uma pulverização preventiva contra fungos. “Para combater a umidade excessiva, procure manter os vidros abertos sempre que possível, permitindo a ventilação e a entrada dos raios solares”, orienta Ana Paula. Devido a condições tão adversas, pode acontecer de, mesmo tomando essas precauções, a plantinha não resistir. Àqueles que possuem um banheiro sem muita luz ou abafado, resta a opção de encampar os exemplares artificiais, as chamadas espécies permanentes – não é a mesma coisa, mas já imprime um pouco de verde no espaço.
Disponível em Casa Claudia