28 de outubro de 2015

Confira as dicas da Trapp para deixar o seu gramado ainda mais verde e bonito

quarta, 28 de outubro de 2015

Preparação

– Antes de cortar a grama, retire pedaços de madeira, raízes, cacos de tijolos, vidros e pedras. Esses objetos além de danificar seu cortador e dificultar o trabalho, causam sérios acidentes ao serem arremessados em alta velocidade.

– Procure erradicar as ervas daninhas antes do corte da grama, manualmente ou através do controle químico com orientação técnica. Evite cortar ervas daninhas com o corte do gramado. Muitas plantas invasoras que infestam os jardins possuem um grande potencial de regeneração e seu corte superficial não irá eliminá-las. Em alguns casos, principalmente em épocas de florescimento dessas ervas, essa prática pode até provocar sua disseminação.

– Conheça as espécies de grama que compõem seu gramado. Densidade, coloração e capacidade de regeneração variam de espécie para espécie. Assim você saberá se está dando o tratamento correto para o gramado. Abaixo, você encontrará algumas características das principais espécies utilizadas nos gramados brasileiros:

Batatais
Também conhecida como forquilha ou Matogrosso. É bastante comum. Folhas verde-claras, duras e ligeiramente pilosas. Resiste bem às secas, pisoteios, pragas e doenças. Evita a erosão e filtra bem a água. Ideal para parques, campos de futebol e bordas de piscinas.

São Carlos
Também conhecida como Curitibana ou grama-larga. Folhas largas, lisas sem pelos. Cor verde intensa. Esta grama se dá bem tanto no sol quanto em lugares semi-sombreados, úmidos ou rochosos. Tem boa resistência ao pisoteio, pragas, doenças e geadas. Ideal para jardins públicos ou residenciais.

Santo Agostinho
Também conhecida como inglesa, imperial ou da costa. Nativa da flora litorânea brasileira. Folhas de largura e comprimento médios. Lisas e sem pelos. De um verde ligeiramente claro. Resiste às secas, geadas, pragas e doenças. Ambienta-se bem sob o sol ou meia sombra. Vai bem em terrenos salinos e arenosos. Ideal para jardins residenciais, casas de campo, praia e áreas industriais.

Grama da Seda
Também conhecida como bermudas. É muito resistente. Indicada para barrancos e locais pedregosos. Crescimento rápido. Folhas verdes azuladas. Resiste à estiagem. Gosta de sol, mas vai bem na sombra parcial. Ideal para campos de futebol, pátios de escolas, áreas industriais, praças públicas e campos de golfe.

Zoysia
Também conhecida como Grama Japonesa ou Coreana. Folhas bem estreitas. Verde-vivo para o acinzentado. Crescimento lento. Não é muito exigente quanto à fertilidade do solo. Resiste ao pisoteio leve. Gosta muito de sol, mas vai bem em áreas de meia sombra. Boa para terrenos no litoral. Ideal para jardins residenciais, bordas de piscinas e áreas para banho de sol. Vai muito bem entre placas de pedra.

Grama Italiana
Também conhecida como grama preta. Folhas finas verde-escuras. Embora não seja especificamente um tipo de grama, já que pertence a família das liláceas e não das gramíneas, ela é muito usada como forração em áreas de sombra total ou parcial. Muito usada para bordadura de canteiros, declives ou áreas sombreadas.

Poda

– Um corte cuidadoso é essencial. O primeiro deve ser feito tão logo a grama esteja enraizada, de modo a incentivar seu crescimento horizontal. Depois, apare cada vez que ela ultrapassar cerca de 5 a 7 cm de altura. De qualquer modo, nos meses quentes, quanto mais alto você mantiver seu gramado, tanto mais forte ele fica, já que retém melhor a umidade do solo. Mas não exagere, para não perder em beleza e uniformidade.

– Não corte a grama com o gramado muito alto, a fim de evitar pontos falhos e o aspecto de queimado. Por outro lado, cortes muito frequentes tendem a esgotar as reservas nutritivas da grama, deixando-a fraca, suscetível ao ataque de pragas e doenças.

– Mantenha as lâminas de corte sempre afiadas evitando assim que as folhas sejam “mastigadas” pela máquina, sem que aja o corte. O corte com as lâminas “cegas” favorece o aparecimento de doenças, às vezes de difícil controle, deixando o gramado irregular e com uma aparência amarronzada.

– Outro cuidado que deve ser tomado durante o corte é o sentido do trabalho. Procure alterar a direção dos cortes, evitando assim uma possível compactação do solo. A compactação do terreno reduz a quantidade de oxigênio disponível para as raízes e dificulta seu crescimento normal. Em casos mais graves pode até levar à morte das plantas. Por exemplo, se desta vez a grama for cortada no sentido Norte-Sul, na próxima prefira cortar na direção Leste-Oeste, e assim sucessivamente.

– O que fazer com os restos do corte: deixar sobre o gramado ou recolher?
Os defensores da ideia sobre o gramado justificam que a palha cortada aos poucos vai se decompondo, devolvendo ao solo alguns nutrientes extraídos por ela. Por outro lado, o recolhimento da palha melhora a aeração e luminosidade rente ao terreno, fatores indispensáveis ao bom desenvolvimento do gramado. Além disso, com a palha recolhida, a temperatura e a umidade junto à grama são menores, reduzindo os riscos do aparecimento de doenças, e inclusive, melhorando a aparência do gramado. Com o sistema simplificado de montagem do recolhedor de grama TRAPP, você poderá escolher a opção que mais lhe agradar.

– Procure evitar cortar a grama nas primeiras horas da manhã, quando ainda há uma grande quantidade de orvalho, depositada sobre o gramado. Além de facilitar a ocorrência de doenças, é desaconselhável também sob o ponto de vista da segurança do operador.

10 – Como toque final, você pode embelezar ainda mais o seu jardim alterando a altura do corte da grama em determinadas faixas. O cortador de grama TRAPP tem um sistema simples e rápido de regulagem, que permite, sem usos de chaves ou ferramentas, alterar a altura do corte. O efeito final é o mesmo visto nos estádios de futebol, onde o campo de jogo aparece em faixas alternadas com diferentes tons de verde.