25 de maio de 2015

Flores e Plantas Secas – Técnica de secagem ao ar livre

segunda, 25 de maio de 2015

 De todos os métodos existentes de secagem de plantas, a técnica ao ar livre é a mais simples e natural. A vantagem deste método é preservar a forma e as cores de uma grande variedade de flores e plantas.

Penduradas amarradas em forma de ramalhetes e até deitadas, as flores preservadas pelo processo ao ar livre mantém uma boa parte de seu aspecto natural: suas formas, bem como suas cores são bem pouco alteradas, tornando-as ideais para a composição de arranjos onde se busca maior naturalidade possível. Para este processo, sugere-se a utilização de espécies que sejam bem resistentes à ação do tempo, como as sempre-vivas, os cravos, estatices, cristas-de-galo ou celósias, primaveras, hortênsias e até gramíneas como aveia e trigo. As gypsophilas ou mosquitinhos também dão excelentes resultados.

Para fazer a secagem de plantas pelo processo ao ar livre, você vai precisar de um local seco, fresco e com boa circulação de ar. O local, é claro, precisa ser coberto, para que haja proteção contra chuvas e umidade. É possível obter bons resultados até em garagens e armários bem ventilados.

Com as plantas deitadas…

As espécies mais indicadas para este tipo de secagem são as gramíneas. É importante, porém, que as plantas não fiquem amontoadas, para que o ar possa circular bem entre as pétalas e folhas. Se houver acúmulo de umidade, as plantas poderão apodrecer antes de mesmo de secarem completamente:

* Forre uma superfície plana e lisa com folhas de jornal, papelão ou outro material absorvente

* Espalhe bem as plantas sobre esta superfície, de maneira a garantir boa circulação de ar, especialmente entre as hastes, onde há maior acúmulo de umidade.

Deixe secando e evite o excesso de manuseio.

Com as plantas em vasos…

Outro processo de secagem bem simples pode ser realizado com as plantas em vasos. Dão bons resultados: gramíneas em geral, papiros, cebola ornamental, estatices, hortênsias, mimosas, esporinhas e gypsophilas.

* Para obter bons resultados com as hortênsias, mimosas, esporinhas e gipsophilas, coloque-as em um vaso com um pouco de água no fundo (mais ou menos uns 5 cm);

* As outras espécies devem ser colocadas em um vaso sem água, observando a quantidade de plantas: evite colocar plantas demais em um vaso de boca estreita, pois isso facilita o abafamento das hastes, podendo causar o apodrecimento das plantas.

Com as plantas penduradas em ramalhetes…

Este é o processo mais simples de secagem ao livre. As rosas, sempre-vivas, estatices, mil-folhas e mimosas são as que dão melhores resultados:

* Comece formando os ramalhetes com poucas plantas. Umas dez hastes são suficientes para cada um.

Junte as hastes e amarre-as.

* Com muito cuidado, separe bem as hastes para facilitar a circulação de ar entre eles.

* Instale alguns varais a uma distância de uns 25 cm entre eles, para evitar que as plantas fiquem acumuladas.

Outro fator importante: calcule uma distância de uns 15 cm entre o teto e os varais.

* Pendure os ramalhetes de cabeça para baixo, mantendo uma boa distância entre eles nas laterais.

Use fios de ráfia ou barbantes para amarrá-los.

* Não é necessário nenhum tratamento especial das plantas antes da secagem ao ar livre.

Fonte: Jardim de Flores