Paisagismo Archives - Trapp https://www.trapp.com.br/pt/category/paisagismo/ Wed, 24 Apr 2024 12:20:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://www.trapp.com.br/wp-content/uploads/2022/04/cropped-Logo-novo-Trapp_192x192-32x32.png Paisagismo Archives - Trapp https://www.trapp.com.br/pt/category/paisagismo/ 32 32 A Árvore Símbolo dos Catarinenses! https://www.trapp.com.br/pt/uncategorized/a-arvore-simbolo-dos-catarinenses/ https://www.trapp.com.br/pt/uncategorized/a-arvore-simbolo-dos-catarinenses/#respond Wed, 24 Apr 2024 12:20:03 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=157266 Imbuia Ela é imponente. Ela é esplêndida!   Pode atingir 25m de altura e chegar aos 500 anos de idade. […]

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Imbuia
Ela é imponente. Ela é esplêndida!

 

Pode atingir 25m de altura e chegar aos 500 anos de idade. Seu nome é imbuia (Ocotea porosa), a árvore que representa o estado de Santa Catarina, devido a sua ampla ocorrência nesse ponto do país.

Ou seja, por motivos que só a Mãe Natureza conhece, essa espécie “escolheu” o estado catarinense para nascer de modo livre e espontâneo e em grande quantidade, especialmente nas florestas dos pinhais (as imbuias adoram a companhia das araucárias).

 

Considerada uma espécie nobre, a imbuia é daquelas árvores que demoram um pouco mais para crescer quando são plantadas, mas que, em compensação, duram muito mais tempo, acompanhando gerações e mais gerações da vida de nós, seres humanos.

No passado, devido a sua beleza e força, a madeira da imbuia foi bastante utilizada para fazer móveis, assoalhos, portas e janelas. Até na construção civil e nas estradas de ferro, a imbuia serviu por meio de pontes e mourões. Porém, o seu uso desenfreado colocou-lhe na lista das espécies ameaçadas de extinção. Então, atenção catarinenses! Vamos proteger e plantar imbuias. Sabemos que as árvores possuem funções não apenas materiais, mas, no lado mais sutil da vida, elas atuam como protetoras e sua simples presença pode nos trazer paz, equilíbrio e vigor.

Ainda bem que importantes exemplares de imbuia se encontram preservados em Unidades de Conservação (UCs), como os parques e estações ecológicas e em reservas particulares do patrimônio natural.

Maciços florestais de imbuias também ainda são possíveis de serem encontrados e bem conservados em propriedades rurais.

Então, além de buscar viveiros especializados que podem fornecer mudas prontas de imbuia, você pode buscar por suas sementes: preciosos dons e dádivas para a preservação e continuidade da vida.

 

A ficha da Imbuia

Nome popular: imbuia, embuia, canela-imbuia

Nome científico: Ocotea porosa

Família: Lauraceae

Ocorrência: PR, SC (em especial) e RS

Altura: de 15 a 25m

Grupo Ecológico: clímax (não-pioneira).

Utilização: seus frutos são avidamente procurados por várias espécies de pássaros. É de madeira nobre. Muito ornamental, pode ser utilizada no paisagismo em geral.

Floração: suas flores de cor amarela, florescem de outubro a novembro.

Frutos: são de cor roxo-escuro, com pouca polpa, contém uma única semente por fruto. Amadurecem de janeiro a março.

Época de coleta das sementes: de março a abril.

Colher os frutos diretamente da árvore, quando iniciarem sua queda espontânea ou recolhê-los no chão, após a queda.

Como processar e utilizar as sementes colhidas:

despolpe-as logo que colhidas, lave em água corrente e ponha para secar à sombra, caso deseje guarda-las, tendo presente que o prazo máximo para armazenamento é de 3 meses.

No caso de plantio imediato, semeie os frutos inteiros como se fossem sementes.

Produzindo mudas: coloque as sementes (ou frutinhos) em embalagens individuais contendo substrato organo-argiloso. Outro método que podemos tentar é coloca-las, sem polpa, em caixas bem drenadas contendo areia úmida. Tanto em um caso como no outro, elas começam a brotar em cerca de 20 dias e continuam brotando por até 6 meses.

Crescimento das mudas: lento

Obs: a imbuia é excelente para plantios mistos (junto com outras espécies) em áreas de preservação permanente. Também é recomendada para recuperação de matas ciliares em locais sem inundação.

A dispersão de seus frutos acontece principalmente através das aves e de alguns mamíferos que deixam a semente livre da polpa, fazendo sua disseminação.

Homenagem à Imbuia

A cidade de Imbuia (SC) tem esse nome por causa da árvore que representa o seu estado!

 

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Cultivando o amor pela terra!

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Transforme seu jardim! https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/transforme-seu-jardim/ Mon, 04 Mar 2024 16:13:38 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=153186 Gramados! Tudo para que eles fiquem lindos. Uma grama bem plantada é sempre agradável aos olhos, além de ser uma […]

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Gramados!

Tudo para que eles fiquem lindos.

Uma grama bem plantada é sempre agradável aos olhos, além de ser uma aliada importante do ponto de vista ecológico: nada melhor do que ela para fixar a terra em áreas planas vou em declives evitando erosões. Um gramado pode ainda manter os ambientes livres de poeira, diminuir o calor (elimina a reverberação do sol) e dar nova vida ao jardim ressaltando o colorido e as formas das flores e de outras plantas.
E o melhor é que para conseguir uma área de grama saudável e vistosa, você não precisa nem de muito tempo nem de muito trabalho. Precisa apenas conhecer algumas regras básicas de plantio e de manutenção.

Acompanhe as etapas:

Correção do solo:

Uma grama precisa de um solo bem equilibrado. Comece medindo o pH de seu terreno para determinar o índice de acidez ou de alcalinidade da terra. Abaixo de 6/6,5, significa que sua terra está ácida e, nesse caso, para aumentar o pH, utilize calcário dolomítico em pó (contém cálcio e magnésio) de 200 a 300g por metro quadrado. Espalhe bem e misture-o com a terra revolvida em cerca de 10cm.
O índice ideal do pH para gramas, em geral, é entre 6 e 7.

Implantando um gramado: limpeza e adubação do terreno

Comece revolvendo a terra eliminando cacos, tocos e torrões para deixar o solo bem aplainado. Se a terra for pesada e lamacenta (muito argilosa) seria bom melhorar sua estrutura agregando areia fina (uma parte de areia para cada três de terra).  Para terrenos muito leves e arenosos, adicione composto orgânico ou mesmo terra vegetal de boa qualidade
na proporção de uma parte de terra boa para duas partes da que já existe no terreno.
Em ambos os exemplos, logo em seguida acrescente esterco animal bem curtido para não fermentar e queimar as raízes da grama. Vinte litros para cada m2, serão suficientes. Incorpore o adubo e espalhe a terra, com a ajuda de um ancinho, de forma uniforme e harmoniosa. Aguarde de uma a duas semanas para plantar sua grama.

Formas de plantio

Existem 3 formas de implantar um gramado:

Para locais onde o transporte da grama é difícil, pode-se tentar plantar por sementes. Esse método, porém, não garante uniformidade e os brotos correm o risco de serem abafados por matinhos que crescem mais depressa.

Outro processo de plantio seria por mudas, apresenta bons resultados em áreas pequenas. Essas mudas devem ser plantadas simetricamente, de 8 em 8 cm, em sulcos (pequenas valinhas) com 1 a 3 cm de profundidade e regadas com abundância após o plantio.

Agora, vamos às placas…sem dúvida o método mais rápido, prático e eficiente. No caso de grandes extensões plante por tapetes ou rolos. Nos dois casos, arrume as placas sobre a terra, forrando todo o terreno e calque-as com uma tábua de forma a uniformizá-las.

Preencha todos os vãos entre as placas com terra ou composto orgânico, sem deixar falhas.

Fixe as raízes socando as placas com um socador ou com as costas de uma pá.

Peneire um pouco de terra sobre todo o gramado e regue bastante, sem encharcar.

Importante: as placas precisam ser plantadas rapidamente. Adquira-as apenas quando seu terreno já estiver preparado.

O Corte

Um gramado bonito depende essencialmente de um bom corte. O primeiro deve ser feito quando a grama estiver bem enraizada e espalhada na superfície do solo. Depois, apare quando ela ultrapassar cerca de 10 cm de altura. É fundamental que o aparador – mesmo uma tesoura de poda – esteja bem afiado para que as folhas não sejam “mastigadas” ou até arrancadas.
O corte quando não é bem feito prejudica o tecido dessas folhas deixando a grama com as pontas amarronzadas.

Terminado o corte, retire as aparas do local com uma vassoura metálica e use esses resíduos como adubo ou cobertura vegetal para manter a umidade da terra dos canteiros. Limpe também o aparador para que sua lâmina possa estar sempre em ordem e pronta para novos cortes.

Tirando matinhos…

Em um gramado saudável, você não terá muitas surpresas… porém, se surgirem matinhos fora de lugar, o jeito é arrancá-los pela raiz, com a ajuda de uma faca ou com as próprias mãos. O controle químico não deve ser utilizado para não prejudicar a própria grama, o solo e as outras plantas que estão perto, pois todas convivem e trocam substâncias por meio da comunicação viva entre raízes. Herbicidas também prejudicam a água e os pássaros. Tudo na Natureza está interligado ainda que nossos olhos não vejam.

Irrigação

Um pé de grama é constituído por 85% de água . Portanto, água é indispensável para o vigor do seu gramado. Em épocas quentes, se a grama ainda não tiver pegado completamente, regue-a todos os dias. Em casos de um gramado já implantado, basta molhar 2 a 3 vezes por semana, nos meses quentes e no período mais frio, uma vez a cada 10 dias. Use irrigadores de aspersão que forneçam um borrifo lento e uniforme.
Para que as folhinhas não fiquem amarelas, as regas devem ser feitas ao entardecer ou de manhã cedo.

Manutenção ou adubação de restituição.

Com aproximadamente 3 meses de idade a grama já é considerada adulta e você já pode anotar: duas a três vezes por ano, adubá-la com materiais ricos em nitrogênio (indispensável para o desenvolvimento das folhas) como composto orgânico peneirado ou esterco bem curtido.

No caso de utilizar as “bolinhas” de NPK (abreviatura de nitrogênio, fósforo e potássio), experimente a fórmula 20/10/10. Haveria suficiente nitrogênio para as folhas, fósforo para a produção de sementes e potássio ajudando na resistência contra pragas e doenças. Espalhe o fertilizante a lanço sobre a grama, de maneira homogênea, na proporção de 30 gramas por metro quadrado. Mas, cuidado! Esse tipo de adubação só pode ser feito em dias chuvosos para a adubação química não queimar o gramado.

Depois de adubar – seja qual for o fertilizante utilizado – regue a grama generosamente.

Qualquer tipo de adubação deve ser feita, preferencialmente, na primavera ou no verão. No inverno a grama “hiberna” e não assimilaria os bons tratos da nutrição.

Além da adubação, outro cuidado que devemos dispensar aos gramados é cobri-los superficialmente, todos os anos, com uma boa camada de terra vegetal ou de terra de profundidade (retirada com cerca de 50 cm abaixo do nível do solo). Esse procedimento básico corrige depressões, nivela a grama e favorece o surgimento de uma nova camada de raízes.

Escolha agora a grama certa para a função
que vai desempenhar:

CLIQUE AQUI PARA VER OS TIPOS DE GRAMA

Com esses cuidados simples e de grande efeito você vai ver a resposta do seu gramado: beleza e harmonia
por muitos e muitos anos.

 

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o seu gramado merece.

 

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Tempo de Férias: Desconectando as crianças da tela e conectando com diversão real! https://www.trapp.com.br/pt/jardim/dicas-para-criancas/ Thu, 11 Jan 2024 19:29:07 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=151458 Tempo de férias significa crianças em casa, mas significa também uma boa oportunidade de tirá-las um pouco da frente de […]

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Tempo de férias significa crianças em casa, mas significa também uma boa oportunidade de tirá-las um pouco da frente de computadores e celulares…

Acompanhe conosco as dicas e as sugestões para preencher o tempo com atividades lúdicas e ao mesmo tempo educativas. Organize-se e acompanhe as crianças em tudo. Vocês vão se divertir e fazer do período das férias algo saudável, útil e novo.

 

MEXENDO COM A TERRA

Comece com a terra, preparando o solo para plantar plantinhas de horta ou de jardim. Você pode comprar um substrato pronto para vasos ou se tiver acesso, misturar a terra dos canteiros com adubos orgânicos. Plantio em vaso ou em canteiro ensine as crianças a cobrir a terra com folhas para mantê-la sempre úmida e com saúde. Diga a elas que essa terra boa vai deixar as plantas mais fortes e proteger as minhocas e os seres invisíveis (micro-organismos) para que a casa deles também fique fresquinha…

Que tal fazer uma pequena horta em casa? Plante tomatinhos cheios de sabor, alface para os sanduíches, beterrabas de linda cor e muito mais. Pergunte para as crianças o que elas gostariam de plantar e ver crescer. Informe-se sobre a forma de cultivo e mãos-a-terra! No momento em que estiver plantando você também pode ensinar-lhes sobre tudo de bom que aquele vegetal pode fazer pela saúde delas.

Outra possibilidade é plantar flores junto com as crianças! Escolha com elas qual a melhor espécie para aquele vaso ou canteiro, e onde vão colocar sua beleza e perfume. Se na entrada da casa, na varanda do apartamento, etc. As crianças escolhem, mas precisam saber qual a necessidade daquela planta.
Se precisa de sol, de meia-sombra, etc. Essa é uma forma dos pequenos perceberem as necessidades de outros seres e buscarem fazer o melhor.

Se tiverem espaço plantem uma árvore! Pode ser no chão ou em um vaso bem grande (com furos de drenagem que precisam ser cobertos com pedriscos para não entupirem). Nesse momento, converse com as crianças sobre a importância das árvores e escolha com elas qual será a eleita para o plantio, qual se adapta melhor à região onde moram, quais são as de porte grande, médio ou pequeno, quais as que os animais silvestres mais gostam, etc. Tudo isso preenche o tempo e as ideias com algo bom de compartir. (Se não houver espaço para plantar, semeie e faça uma muda de árvore para que as crianças possam doar a uma praça, aos amigos, à escola).

Outra ideia para espaços maiores de terra: cultive abóboras. É fácil de plantar e logo as crianças veem os brotinhos nascendo e mais tarde os grandes frutos que elas mesmas vão colher e levar para a cozinha. Quem sabe até escolher uma receita para prepara-los…!

Tudo precisa ser regado e será que é só abrir a torneira pegar água para molhar? Mostre às crianças como não desperdiçar água na hora das regas e como molhar corretamente. Uma rega boa e moderada 2 a 3 vezes por semana é melhor do que regar com muita água de uma vez só e encharcar as plantinhas.

 

BRINCANDO E CONSTRUINDO

CAIXA DE COMPOSTAGEM:Monte em casa uma Caixa de Compostagem e ensine as crianças a coletar cascas de frutas, de legumes, folhas secas e outros materiais orgânicos para virar adubo 100% natural. Elas vão curtir acompanhar esse processo de transformação e aprender a reaproveitar tanta coisa boa que vai para o lixo comum.

RECICLANDO E REUTILIZANDO MATERIAIS
Incentive as crianças a pesquisarem quais são os materiais aproveitáveis para plantar. Exemplos: pneus de caminhão, carro ou até de trator dão ótimos canteiros altos, de fácil acesso para pôr as mãos no solo. Tambores, caixas de isopor, botinas sem uso, baldes antigos, embalagens de iogurte, de leite longa vida, latas de leite em pó (faça furos de drenagem em baixo), tudo pode ser útil e ficar bonito.
Reciclagem, reutilização e redução são valores básicos na educação.

                                  
PREPARANDO UMA CASA PARA AS PLANTAS E UM RESTAURANTE PARA OS PÁSSAROS.
CAIXA DE MADEIRA: Consiga um caixote de madeira e mostre às crianças como pintá-lo, por exemplo, da mesma cor da parede do local onde ele vai ficar. Coloque-o perto de uma janela ou na varanda e ponha ali os vasinhos de plantas que as crianças cultivaram. Aproveite a parte de baixo para guardar ferramentas e utensílios de jardinagem.
Outro uso para os caixotes é pintá-los e, desta vez, pendura-los na parede da varanda ou em outro ponto ao ar livre e colocar um prato com cereais e frutas para alimentar os pássaros. Latinhas pintadas de cores vivas também podem se transformar em comedouros.
Estes são exemplos para as crianças sentirem a alegria de alimentar outros seres vivos!


CAIXINHA DE SEMENTES: Crie junto aos pequenos, uma caixa bem bonita para guardar os pacotinhos de sementes. Essa caixa pode ser de plástico e ficar na geladeira para preservar o poder de germinação. Explique que as sementes precisam e gostam do frio para que se mantenham vivas e saudáveis.

 

PAISAGISMO PEDAGÓGICO

Em casa (ou na escola, quando as férias terminarem) junto aos amigos, incentive novos recursos didáticos desenvolvendo áreas específicas como motivadores de aprendizagem.

Exemplos:

Atividades com as crianças em ambientes naturais: formação de um jardim comestível/ jardim de plantas aromáticas/ plantio de árvores que atraem pássaros e outros animais silvestres, etc./ pedras para escalar/ troncos de árvore/ formação de recantos e cantinhos…

Atividades em ambientes construídos: sala de aula sem paredes/casa na árvore/ cabana de madeira/caixa de areia /círculo para encontros, abrigado do sol e da chuva/viveiro de plantas, etc.

Aproveite as férias e as ideias!

JARDIM MINIATURA

Providencie um bom vaso de barro ou de plástico ou ainda um engradado ou mesmo nosso conhecido caixote de madeira. Se o jardim for feito no engradado ou no caixote, forre o fundo e as laterais com plástico grosso. Na base de qualquer recipiente coloque argila expandida, pedacinhos de carvão (sem sal) e cacos de tijolo ou telha de barro. Essa camada funciona como dreno de retenção de água evitando que as raízes apodreçam. Em seguida, providencie um bom substrato (mistura de terra e adubos) que leve areia fina ou vermiculita (1/3 de terra, 1/3 de adubo, 1/3 de areia) já que o nível de evaporação da umidade da água vai ser baixo.

Na hora de plantar escolha com as crianças as plantinhas que têm a mesma necessidade de água, como cactus e suculentas (nesse caso, os dois tipos de planta precisam de pouca água). Se optarem por uma planta diferente, como a cebolinha que precisa de mais água, regue-a separadamente.

Para o jardim miniatura ficar ainda mais bonito, enfeite com pedrinhas, pequenas flores, com um pedaço de espelho como lago, com os bichinhos de brinquedo preferidos pelas crianças.. deixe que elas soltem a imaginação, e você também!

 Estudos comprovam:

Crianças que têm contato com o solo, com as plantas e com todo o verde se mostram mais calmas, concentradas, com maior capacidade para aprender e brincar tranquilas.

 

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Produtos e equipamentos que ajudam você e toda a família a viverem melhor junto à natureza.

 

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Histórias Verdes – Conexão entre Pessoas e Plantas https://www.trapp.com.br/pt/cuidados/conexao-entre-pessoas-e-plantas/ Wed, 19 Apr 2023 19:40:31 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=128967 Você acredita que uma planta possa nos inspirar a fazer algo certo para aquele momento? Acredita que sementes possam nos […]

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Você acredita que uma planta possa nos inspirar a fazer algo certo para aquele momento?
Acredita que sementes possam nos curar de insônia?
Acredita que uma árvore desata os nós de nossa consciência e pode ser nossa confidente?
No seu íntimo, você tem fé que possamos recuperar consciências humanas salvando árvores?

Então, leia essas singelas histórias, cada uma vivenciada por uma pessoa diferente, mas todas com algo em comum: dizer ao Universo que aqui na Terra ainda tem gente sensível diante da profunda amizade que emana da Natureza!

O pinheiro confidente
“Conheci aquele pinheiro (Pinnus elliotti) há muitos anos atrás. Seu porte é esguio, sua ramificação suave, mas que força ele traz como guardião do pequeno espaço onde mora! Certa vez, cansada de buscar soluções para meus problemas, sentei-me sob seus ramos e encostei a cabeça no tronco, lembrando dos povos antigos que consultavam as árvores e as tinham como confidentes. Perguntei-lhe, então, o que deveria fazer para sair de tal situação e veio-me a resposta. Algo inusitado que vinha ao encontro de minha aspiração mais profunda: – Procure tal pessoa e partilhei com ela tal coisa… Foi tão claro que pensei tratar-se de minha imaginação ou que fosse uma resposta vinda de meu próprio interior. Sim! Era isso. Mas, a resposta interna só pôde emergir quando me sentei sob o pinheiro guardião e confiei inteiramente meu problema, de meses, a ele.
As árvores mexem com o nosso interno e puxam de lá as respostas para nossa vida. Precisamos apenas amar e confiar”.
Bruna G., 42 anos

Questões urbanas, Compreensão cura indiferença
“Um dos principais problemas sofridos pelas árvores hoje é a falta de interesse. As árvores são tratadas como uma ‘coisa’ que está ali em pé. Há uma indiferença, uma falta de atenção. Outro dia o faxineiro do prédio onde moro sugeriu que cortássemos o belo jacarandá-mimoso que está na porta do edifício, pois suas flores ao caírem na calçada estavam dando mais trabalho para ele varrer. Imediatamente chamei pela inteligência dele. Não o critiquei, nem julguei. Disse apenas que tinha certeza que ele conhecia um pouco de biologia. Que sabia a importância que uma árvore tem nas grandes cidades no sentido de ajudar a despoluí-la. Que ele sabia que uma flor se transforma em semente e que sem sementes não temos mais árvores no mundo. Chamei também pelo seu senso de beleza. Será que ele preferia áreas totalmente cimentadas, sem um verdinho, ou será que ele gostava de ouvir um pássaro cantar, sentir um aroma agradável de flor e sentar-se sob uma sombra refrescante em dia de calor intenso? Ele parou, pensou e ficou tão orgulhoso por se sentir inteligente que esqueceu um pouco da vassoura”.
Sonia Maria O., 54 anos

Irmã de sangue
“Pouca gente sabe, mas a estrutura molecular do pigmento verde da clorofila é idêntica a estrutura molecular do pigmento vermelho da hemoglobina do sangue humano. A única diferença está em um átomo: na clorofila ele é de magnésio e no sangue ele é de ferro. Talvez por isso quando tomamos um suco verde pela manhã ou fazemos uma caminhada junto ao verde nos sentimos tão bem. O nosso sangue deve ficar numa felicidade enorme, pois ele está recebendo alguma coisa que o complementa. Ou seja, ele está recebendo o verde que no fundo é ele mesmo. É interessante notar que na arte as cores verde e vermelho são complementares. Sabemos agora que essa união não acontece só na arte. Nós precisamos do verde para viver porque o nosso sangue precisa de oxigênio. As árvores mais uma vez se fazem vitais”.
Ana Maria S.,67 anos

Um encontro restaurador
“Contou-me uma amiga que estava passando por uma fase de insônia que, um dia caminhando por uma trilha arborizada, encontrou um araxixá enorme. Os araxixás ou chichás são árvores de grande porte e beleza. Este exemplar estava em plena fase de frutificação, na qual oferece seus magníficos estojos ou cápsulas que guardam sementes fortes, negras e comestíveis. Esse estojo, ainda no pé, tem uma cor externa vermelho-rubi e internamente apresenta um amarelo-ouro onde descansam as sementes que acaba de construir. Minha amiga ficou tão deslumbrada com o espetáculo que se aproximou ainda mais da árvore e começou a conversar com ela.
Sentia no coração a comunicação com aquela espécie que lhe dizia para ser firme, não titubear, não duvidar, andar com passos firmes no chão e cabeça ereta, digna de quem sabe para onde se dirige. Em seguida, apresentou-lhe um pé de alfavaca, sua vizinha, oferecendo a esta amiga suas pequenas e aromáticas folhas. A árvore a fez perceber que elas cuidariam de seu pulmão, fortalecendo-a. Minha amiga ficou tão grata que chorou, pedindo ao araxixá que a abraçasse. Assim, aquele ser humano e o ser árvore permaneceram alguns minutos. Ao se despedir, a amiga pediu ao araxixá alguns estojos com sementes, pois tinha a intenção de propagar sua espécie e de distribuir os estojos como presentes para os amigos. O araxixá “agradeceu”, e ela foi levada a olhar para o chão – visto que os estojos pendurados nos galhos eram de difícil acesso. Ao olhar para o solo, minha amiga deparou-se com dezenas desses belíssimos aparatos, recolhendo-os todos. Mais uma vez agradecida, ela ia se retirar quando aquela incrível árvore comunicou ao seu coração que colocasse os estojos e as sementes próximos de sua cama e, quando precisasse, lembra-se do araxixá. Como um anjo verde ele iria ajudá-la. Assim fez a amiga e após sete dias, plantou as sementes que trata como preciosas joias. No coração, permaneceu a amizade, o apoio e a certeza de que as árvores são muito mais do que árvores. O amor incondicional que possuem eleva a nossa pessoa a um estado de pura confiança que tudo restaura”.
Natália C., 37 anos

Limões socorristas
“ O cheiro que saia do ralo da pia da cozinha era insuportável. De produtos químicos, de removedor. Exalava por toda a casa, refluxo de um sistema de esgoto mal construído. Atiramos água fervente, produtos de limpeza e nada, o odor prosseguia e já era de noite. Como vamos dormir com esse cheiro? Era a pergunta. De repente a inspiração: o reino vegetal respondia e acudia mais uma vez. Peguei todos os limões que tínhamos e fui espremendo um a um dentro do ralo. O cheiro passou quase de imediato. Receita para fortes odores? Mais que isso. Uma constatação de que os vegetais ajudam o homem até em momentos inesperados. Libera situações. Quando você se encontrar em dificuldades, chame por este reino”.
Luiza P. 45 anos

As patas-de-vaca do hospital
“ O grupo de patas-de-vaca de flores brancas mora em uma das mais movimentadas avenidas de Varginha, MG. Elas estão enraizadas na calçada de um grande hospital. Os ônibus passam pertinho, esbarram em seus galhos, enquanto a pavimentação da calçada toca seus troncos empoeirados. Ninguém nota sua presença e os que a notam, lhes são indiferentes. Mas elas estão ali, transformando ao ar, cumprindo seu papel de elevar aos céus o que se passa no local, trazendo do alto energias mais sutis para depositar no carente solo. Passando bem próximo delas senti a presença e o esforço dessas espécies que me brindaram com um espetáculo riquíssimo: após a floração, as patas-de-vaca enchiam o chão com sementes. Uma fartura de possibilidades de novas árvores crescerem… acolhi todas as que cabiam na bolsa e as levei para casa para semear com as crianças da escolinha onde dou aulas. Com o coração flamejante de amor e alegria, iniciei a aula:
– As mães dessas sementinhas trabalham em um hospital, contei às crianças.
– Elas são enfermeiras? Perguntou uma delas.
– Quase isso ou até mais, elas são guardiãs do hospital.
Expliquei às crianças o que significava uma árvore, quais os seus talentos e sua missão invisível. Falei também sobre seu papel bem físico em relação ao ar, à sombra e à beleza. Contei algo sobre o nascimento das sementes e todas compreenderam.
Dias depois, voltando ao viveiro onde as sementinhas foram plantadas, as crianças puderam assisti-las brotando e as pequenas árvores vindo à tona de forma prodigiosa.
Fizemos um círculo em torno, para agradecer, quando um dos mais sensíveis alunos disse:
– Mães que estão em frente ao hospital! Suas filhas vão morar na roça. Não vão ter mais fumaça em volta e vão ser muito bem cuidadas.
É isso crianças! Vamos protegê-las para que esse novo destino seja digno da oferta e sacrifício das patas-de-vaca da avenida”.
Rafael R., 24 anos

Em nome da vida
“ Em um local repleto de árvores, verdadeiro oásis em meio a um grande centro urbano, deparei com vários caminhões equipados com guindastes. Enquanto me perguntava que operação seria aquela, ouvi o estrondo do primeiro eucalipto vindo ao chão, apesar de amortecido pelo moderno equipamento de poda. A operação prosseguiu. Vários eucaliptos iam sendo cortados pela metade do tronco. Ver aquilo doía-me. Sem saber como proceder, aquietei-me. Uni-me então, em silêncio, àquelas árvores que tinham prestado tão inestimável serviço – eram árvores gigantescas – e orei, aberta a perceber se havia ainda algo a fazer. Senti de imediato que precisaria agir em direção ao bem, nem que fosse apenas para conscientizar aqueles trabalhadores sobre o que estavam de fato fazendo. Fui até eles e iniciamos um diálogo. Tinham explicações para tudo. Diziam estar zelando pela segurança dos pedestres, pois “aqueles eucaliptos podiam desabar a qualquer momento”. Prossegui conversando, respeitando o seu parecer e vendo neles o que de mais positivo pudessem ter dentro de si. De repente, a conversa começou a mudar de rumo. Falamos sobre a beleza das árvores, do seu valor no equilíbrio da cidade, do clima… E em dado momento percebi que os caminhões e seus guindastes tinham parado. Algo me disse que não deveria formar juízo, criticar ou mesmo falar sobre o que já havia acontecido ali, mas que deveria tentar evitar o que ainda poderia ocorrer: o corte dos demais eucaliptos. Tentei mostrar que as árvores que ainda estavam de pé exerciam papel importantíssimo e o quanto o local iria ficar “feio” se a poda prosseguisse. Ficamos mais algum tempo juntos e, assim, os largos troncos dos eucaliptos restantes permaneceram intactos. A operação simplesmente não continuou.
Esse acontecimento trouxe grande alegria não só a mim, mas sei que a eles também. Os eucaliptos deram-nos uma lição. Não importa o que foi feito um minuto atrás e, por pior que tenha sido a ninguém devemos julgar. O que importa mesmo é o que ainda podemos fazer ou deixar de fazer. Olhando nessa direção e deixando tudo o que passou entregue a Deus, é que temos verdadeira condição de ajudar”.
Chara F., 59 anos

Por: Cynthia de Oliveira Frank

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Plantando Usinas de Vida por Toda Parte https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/plantando-usinas-de-vida-por-toda-parte/ Fri, 20 Jan 2023 12:48:31 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=123958 Porque, como e para que plantar árvores… Você já reparou? Plantar árvores sempre traz algo bom e algo a ser […]

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Porque, como e para que plantar árvores…

Você já reparou? Plantar árvores sempre traz algo bom e algo a ser descoberto. Por exemplo, essa experiência que nos incentiva a colocar no chão futuras centenárias: recentemente um grupo de cientistas ambientalistas detectou a presença de cerca de 10.000 tipos diferentes de vida em um único galho de árvore. Liquens, musgos, micro-organismos, minúsculos insetos vivem dessa simbiose. Quando plantamos uma árvore estamos implantando uma usina de vida, uma verdadeira “cidade” que abriga uma infinidade de pequenos seres que são vitais para o ecossistema.
Então, o que estamos esperando para recompor, reflorestar, restaurar e reconstruir a vida do planeta por meio dessa qualidade única que uma só árvore proporciona?

Veja os modos de plantar:

      1) POR SEMENTES:    

Compre-as ou colete-as do maior número possível de exemplares da mesma espécie para preservar as características genéticas (anote a data de coleta e a localização das matrizes para facilitar o recolhimento nos próximos anos).

Em seguida, plante-as logo, pois, em geral, sementes de árvores têm vida curta. No entanto, antes de colocá-las na terra é preciso despertá-las, quebrando a chamada “dormência”, uma espécie de defesa natural que as sementes apresentam para não germinarem em locais ou períodos inadequados. Para acordá-las, siga os passos:

  • Despolpe as carnosas, como manga, abacate, etc.
  • Escarifique com lixa grossa as de revestimento duro, como as do guapuruvú, jatobá, etc.
  • Para todos os casos, mesmo no das sementinhas leves e aladas, como as do ipê, deixe-as de molho em água por uma noite. No dia seguinte retire-as da imersão e lave para retirar o resto das substâncias inibidoras de germinação. Plante-as imediatamente, pois quando molhadas e não semeadas, mofam e morrem.

Duas maneiras de semear:

  1. Direto no solo
    Somente na época de chuvas o plantio por sementes pode ser feito direto na terra. Utilize a medida de 100 sementes nativas da região para cada m2, ou utilize o método de “bolota” que consiste em misturar 1 porção de sementes; 3 porções de húmus ou adubo orgânico bem curtido; 5 porções de terra peneirada; 2 porções de água. Agregar os ingredientes e fazer as bolotas deixando-as secar ligeiramente e à sombra antes de plantar no terreno já roçado. Nem todas as sementes irão germinar – o que é considerado normal – mas vai acontecer.
  2. Por meio de saquinhos:

O jeito clássico de plantar árvores: coloque as sementes em recipientes individuais que tenham furos de drenagem e aproximadamente 40 cm de altura, com o seguinte substrato: uma parte de terra, uma parte de areia fina ou vermiculita para dar leveza e arejamento e duas partes de adubo orgânico. Enterre-as com uma profundidade equivalente ao seu tamanho e regue suavemente todos os dias. É lindo pensar que uma sementinha contém em seu interior uma grande árvore e é ainda mais belo vê-la nascer…, mas precisamos nos munir de paciência, pois nem sempre a emergência ou brotação é rápida, mas vale a pena esperar.

2) PLANTANDO MUDAS JÁ PRONTAS

  • Caso a opção seja comprar mudas de árvores já estabelecidas, procure saber antes se elas se adaptam a região onde serão plantadas.
  • Para áreas urbanas, principalmente para o plantio de árvores em calçadas, escolha espécies de pequeno ou médio porte. Se o plantio for para perto das casas, cuidado com galhos longos. Árvores de grande porte precisam de mais espaço e devem ser plantadas longe das construções.
  • Em muitas capitais, a prefeitura disponibiliza campanhas de incentivo à arborização. Procure se informar.

O que fazer com as mudinhas que brotaram das sementes ou com as que você adquiriu:

Quando a pequena árvore alcançar cerca de 80 cm de altura, deverá ser transplantada para a sua morada definitiva. Contudo, se qualquer circunstância obrigar a permanência no saquinho transplante-a para um recipiente maior. Esse cuidado evita que as raízes enrolem ou comecem a sair pelos furos de drenagem, o que prejudica o crescimento e a estabilidade da muda. Se isso ocorrer, uma parte dessas raízes terá de ser cortada para facilitar o desenvolvimento dentro dos berços, caso contrário o “enrolamento” permanecerá e a árvore poderá ter seu crescimento atrofiado.

Colocando a árvore no chão com a benção dos dias nublados:

A mudança para a nova e definitiva morada deve ser feita, de preferência em dias chuvosos ou encobertos. Abra o berço com a medida de 60 cm de largura X 60 cm de comprimento X 60 cm de altura. Agregue à terra que saiu primeiro, ou seja, à mais superficial e rica, de 4 a 5 pás grandes de esterco, húmus de minhoca, composto orgânico ou um pouco de cada. Coloque também uma pá de pó de brita que trará elementos minerais nutritivos e/ou vermiculita ou areia fina para dar porosidade à terra. Misture os ingredientes e devolva para o berço.  Retire a muda do recipiente e plante-a observando que seu “colo” (a junção entre o tronco e o torrão) fique ligeiramente abaixo do nível do solo e comprima a terra em sua volta (é indicado revolver a terra ao redor do berço em um raio de 30 cm e nesta “argola” fazer proporcionalmente a mesma adubação).

Detalhe que pode fazer a diferença: ao sair do recipiente, o torrão poderá ser envolvido em capim que servirá de adubo já nos primeiros dias do plantio. Aliás, capim ou qualquer outro tipo de cobertura vegetal (até mesmo galhos finos ou grossos) será imprescindível para proteger a terra e a muda do ressecamento dos raios solares. Os especialistas dizem que o sol não pode ver o solo, principalmente o solo de uma pequena árvore que precisa estar úmido para que os micro-organismos tenham saúde para processar os elementos minerais e vitais. E só a cobertura vegetal retém essa umidade. Coloque-a fartamente como um anel protetor em volta da futura árvore.

Uma coisa é plantar, outra é fazer crescer!

Ar e água poluídos, pouco caso, alterações climáticas…as condições não estão sendo nada favoráveis para as árvores, por isso é preciso redobrar os cuidados.

  • Colocada no solo é hora da rega que precisa ser constante até que a planta atinja uns 2m de altura. A quantidade de água também é importante (cerca de dois regadores de 10L pelo menos 3X por semana, se não chover).
  • Quando regamos com pouca água as raízes não aprofundam, pois não encontram umidade, assim sobem à superfície para se alimentar prejudicando a sustentação da planta.
  • Durante os primeiros três anos, faça uma adubação complementar de seis em seis meses e mantenha a cobertura vegetal. Essa cobertura também é válida para as árvores adultas e para qualquer planta já que o princípio do solo sadio é o mesmo para todas (exemplo de material para cobertura: folhas secas, mato seco, grama roçada, pequenos galhos cortados, etc.).

Plantar árvores traz alegria, renova o ânimo, traz frescor em dias quentes, traz mais pássaros para perto, traz esperança, traz beleza, traz saúde, diminui ruídos, traz paz, traz vigor, cuida do futuro.

E SE EU NÃO TIVER LUGAR PARA PLANTAR? Sem problema. Você pode semear as árvores e promover seu plantio doando as mudas. Esse é um ato de generosidade para com o próximo e para com a Mãe Natureza.

Por: Cynthia de Oliveira Frank

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Árvores e Água, união absoluta https://www.trapp.com.br/pt/curiosidades/arvores-e-agua-uniao-absoluta/ Mon, 05 Dec 2022 16:40:37 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=123538 Por: Cynthia de Oliveira Frank Ciclo Hidrológico – o ciclo da água, o qual depende totalmente de cada espécie de árvore. […]

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Por: Cynthia de Oliveira Frank

Ciclo Hidrológico – o ciclo da água, o qual depende totalmente de cada espécie de árvore.

Todo o princípio da vida está contido nesse mecanismo sagrado que se divide em quatro etapas:

  1. Condensação

Ao evaporar pela ação do calor, as águas de oceanos, rios e lagos condensam-se na atmosfera formando nuvens.

E para continuar a existir rio, lago e oceano alimentado por rios é preciso vegetação ciliar que os proteja.

  1. Precipitação e escoamento

Essas águas que se condensaram formando nuvens retornam por precipitação (chuvas, neves) à superfície terrestre. Uma parte vai alimentar o volume das águas superficiais, escoando pelos leitos dos rios até atingir os oceanos. Outra parte vai infiltrar na terra dando origem aos reservatórios subterrâneos.

Se essa água encontra uma terra compactada por um processo de desertificação, sua infiltração torna-se muito mais difícil. São as árvores, as facilitadoras da penetração da água por meio de raízes que descompactam o solo, e de copas e folhas que diminuem o impacto das fortes chuvas (em um solo duro as preciosas gotas apenas batem e saltam sem penetrar).

Agora, pense que para se transformar em lençol subterrâneo essa água que cai dos céus, leva na realidade, muito tempo, às vezes séculos. A água que hoje aflora do solo caiu das nuvens há mais de 50 anos (quando o mundo era mais abundante em vegetação).

Então, as chuvas que hoje caem estão preparando as águas que poderão emergir do solo daqui a décadas. E se não houver matas?

  1. Infiltração

A água de chuva que conseguiu infiltrar no solo e abastecer o lençol freático se acumulou em função desse lençol estar sobre uma camada impermeável. Quando a camada impermeável encontra com a superfície do solo surge a nascente de encosta. Esse tipo de nascente ocorre principalmente nas encostas, serras e grotas de regiões montanhosas. Hoje muitas nascentes estão desaparecendo não só pela falta das chuvas, mas pelos desmatamentos que tornam o solo impermeável e, principalmente, pelos soterramentos frequentes, visto que não há árvores para conter o solo e impedir deslizamentos de terra.

Concluímos que para preservar as nascentes temos que preservar a vegetação ao seu redor e manter bem abundantes em vegetação as áreas de recarga dessas nascentes, que começam nos topos de morros mais próximos.

  1. Evapotranspiração

Na última etapa do Ciclo Hidrológico, a parcela de água que penetrou o solo participa da manutenção da vegetação e retorna à atmosfera por meio da evapotranspiração, que nada mais é do que a transpiração das folhas que umedecerá o ar permitindo a continuidade permanente do ciclo das águas! Uma parceria que nos diz ainda mais…
Todas as árvores do planeta não só asseguram a presença das chuvas como transformam suas gotas em alimento para a vida. A água de chuva (água destilada) vira a água que conhecemos como água mineral, quando em seu trajeto até o lençol freático interage com os minerais da terra disponibilizados por meio das raízes arbóreas. Aí ela se torna água alimentícia ou ‘sábia’ – aquela que obteve informações de vários elementos durante o caminho.

Você sabia que o seu celular depende das árvores para funcionar?
Em geral, todo celular precisa de energia elétrica para ser recarregado. A energia elétrica depende da usina hidrelétrica que depende das águas para gerar energia. As águas dependem das árvores para proteger seu curso e as nascentes vivas. Não existe nada no mundo que sobreviva sozinho. Nem mesmo as mais avançadas tecnologias.

Sobre a recomposição florestal em torno das nascentes:

  1. Observe se existe uma regeneração natural da vegetação com plantas como carrapicho, lobeira, assa-peixe, jaborandi, guamirim, alecrim do campo, maria-mole, etc. Se esta for a situação, você só precisa cercar o olho d`água, mantendo uma distância ideal de 50 metros ao redor dele e deixar que a mata prossiga seu desenvolvimento.
  1. Se houverem poucos arbustos, além de cercar a nascente será preciso plantar algumas árvores, seguindo os mesmos critérios das matas ciliares, isto é: escolher bem as espécies, observar a distribuição correta e a quantidade. Dentro da área cercada recomenda-se plantar de 30 a 80 árvores, a depender do tamanho do terreno, do potencial de regeneração natural e do ecossistema local. Nessa quantidade as árvores irão atrair pássaros e outros animais que trarão novas sementes para recompor a vegetação. 
  1. Além de plantar e não desmatar, outro mandamento para a conservação dos olhos d´água é nunca implantar pastagens, culturas de alimentos ou descartar lixo e mineração nas áreas que vão das nascentes até os topos de morro próximos, pois são áreas de recarga das águas consideradas de Preservação Permanente.
  1. O plantio de árvores próximo às nascentes tem os mesmos objetivos da recomposição ciliar: aumentar a infiltração da água das chuvas no solo e segurar a terra arrastada pelas enxurradas, impedindo o soterramento da preciosa e abençoada água.

 

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Ideias e pensamentos de um dos maiores paisagistas da nossa história – BURLE MARX https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/ideias-e-pensamentos-de-um-dos-maiores-paisagistas-da-nossa-historia-burle-marx/ Fri, 14 Oct 2022 20:29:28 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=121890 Burle Marx era um versátil artista: pintava, fazia joias, tapeçaria, murais e azulejos. Mas, ficou famoso e respeitado especialmente pelo […]

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Burle Marx era um versátil artista: pintava, fazia joias, tapeçaria, murais e azulejos. Mas, ficou famoso e respeitado especialmente pelo seu trabalho como paisagista. Não por acaso, recebeu do Instituto dos Arquitetos dos EUA o título de “Real Criador do Jardim Moderno”. Esse extraordinário jardineiro criou nada menos do que os Jardins do Itamaraty, em Brasília, os Jardins da Unesco, em Paris, os Jardins das Nações, em Viena, o Jardim do Parque Municipal de Hamburgo, na Alemanha, o Jardim do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro entre inúmeras obras mundialmente reconhecidas.

Conheça um pouco como ele pensava e como alimentava a esperança de viver e colaborar com um mundo melhor e mais verde.

“Um jardim é criado com sensibilidade, inteligência e compreensão da natureza. Em um jardim inglês é possível ver grandes espaços com apenas 8 árvores, por exemplo. Em um japonês, um pedaço mínimo torna-se um universo fascinante. É importante que um jardim também tenha algo a dizer”.

“Os hortos, chácaras e arborização urbana têm sempre as mesmas espécies. Todos padronizam, plantam sempre as mesmas coisas. É preciso acabar com essa monotonia, difundindo novas plantas, tão belas quanto as já conhecidas”.

“Os jardins devem ser projetados com a intenção de educar. Devem ensinar a conviver, fazer amigos e a despertar para o prazer da vida”.

“O primeiro cuidado do brasileiro quando vai construir uma casa é derrubar as árvores do terreno. É o medo ancestral das florestas, herança dos colonizadores portugueses”.

“ Os jardins não começaram comigo e nem vão terminar depois de mim. Espero que hajam outras pessoas  interessadas na perpetuação das plantas.”“Um jardim em São Paulo deve ser tecnicamente diferente de um jardim no Rio pois o princípio inicial de qualquer trabalho paisagístico é conhecer as plantas e seu habitat”.

“Com o tempo eu passei a imaginar a beleza natural organizada. Queria uma coisa que tivesse ritmo, cor, surpresas e emoção estética. Um jardim é isso”.

“A natureza por si só é bela. Então, eu não preciso fazer mais do que organizá-la, eliminando o supérfluo”.

“No Brasil existem as caatingas, o cerrado, a flora das florestas costeiras, a Amazônia, a restinga. Cada grupo botânico com suas plantas características. E é importantíssimo mantê-las. Jardins feitos numa região de caatinga devem ter espécies da região”.

“Não existem plantas feias. Existem plantas bem ou mal agrupadas. É necessária uma capacidade analítica que permita escolher as plantas segundo as qualidades que melhor se adaptem aos nossos propósitos”.

“É preciso ter critério na escolha das condições de solo, umidade e exposição ao sol apropriadas para a sobrevivência da planta”.

“É também preciso saber dispor os pequenos, médios e grandes volumes, sem deturpar a fisionomia da paisagem e mantendo sempre a qualidade estilística no que se faz”.

“ É possível plantar um jardim para cegos. Eu ainda não projetei nenhum, mas é possível. Ele terá que ter, antes de tudo, cheiro, plantas aromáticas, acidentes caprichosos e plantas táteis”.

 “O que é preciso? Plantar!”

“ Que se façam reflorestamentos com Pinus elliottii e Eucalyptus em terras já devastadas , compreende-se. Mas, botar abaixo uma floresta natural para plantar essas espécies não tem sentido. Nas matas de eucalipto não há alimento para pássaros nem para os animais. São matas silenciosas onde só se ouve o ruído do vento. Quer dizer, estão trocando matas cheias de vida por florestas sepulcrais”.

“ O convencionalismo na resolução dos espaços urbanos a serem utilizados como praças em nosso país, levou a uma alarmante uniformização de soluções. O que se observa é uma monótona repetição de erros que acontece, talvez, pela facilidade de imitação”.

“A arte é importante pela curiosidade nela contida. Aquilo que o homem deve sempre buscar. Viver sem buscas, mecanicamente, deve ser uma espécie de morte, muito pior que a natural. Aceitar tudo como se fosse fato consumado é uma forma ´burra´ de viver”.

“Aprendi a viver através das plantas, vendo-as nascer, crescer, morrer. Amo as plantas como se fossem seres humanos”.

A partir de um simples olhar…
Foi olhando para as roseiras do jardim da casa de sua mãe, aos 3 anos de idade, que o paisagista sentiu despertar seu amor pelas plantas.
Com uma coleção de mais de 3.500 espécies de plantas, o sítio Roberto Burle Marx, localizado em Barra da Guaratiba, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, é hoje patrimônio mundial da UNESCO – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. Alí, Burle Marx fez um “laboratório” ao ar livre para conhecer o comportamento da flora brasileira, até então pouco valorizada nos projetos paisagísticos. A partir dessa experiência, ele criou o jardim tropical moderno que representa uma mudança de paradigma no paisagismo: valiosa contribuição para a humanidade e para a natureza.

Por: Cynthia de Oliveira Frank

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O Que as Árvores Fazem por Nós? https://www.trapp.com.br/pt/cuidados/clube-da-jardinagem-arvores/ Fri, 07 Oct 2022 16:24:52 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=121698 Por: Cynthia de Oliveira Frank Valor Ancestral A relação que existe entre as árvores e nós é conhecida desde tempos imemoriais. […]

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Por: Cynthia de Oliveira Frank

Valor Ancestral

A relação que existe entre as árvores e nós é conhecida desde tempos imemoriais. Elas chegaram ao planeta muito antes que os homens, prepararam o terreno e ainda o mantém. Reconhecer esse incontestável valor é permitir que a vida prossiga em todas as suas formas.

Listamos abaixo as principais funções e curiosidades das árvores, confira!

  • As árvores regulam o clima, mantendo o equilíbrio ecológico do planeta.
  • Absorvem ruídos, poeira e outros poluentes. Uma rua arborizada é mais silenciosa e tem o ar mais limpo.
  • Aumentam o saudável índice de umidade do ar. Trabalham pela saúde de nossos pulmões.
  • Retiram do ar o CO2 transformando-o em alimento para seu próprio sustento. Uma só árvore absorve aproximadamente uma tonelada desse gás.

 

  • Evitam enchentes. O solo arborizado é mais poroso resultando em maior infiltração, absorção e retenção de água.
  • Enriquecem o solo. Suas raízes profundas retiram nutrientes normalmente não disponíveis na superfície das terras. Esses nutrientes são protegidos pela deposição das folhas que caem aumentando o índice de matéria orgânica e umidade essenciais.

  • Criam sombra que protege o solo do ressecamento provocado pelos raios solares.
  • Grande número de pássaros, animais e vegetais têm seu habitat e sua sobrevivência totalmente dependentes da existência das matas. Entre seus habitantes estão ainda os insetos polinizadores, como as abelhas, que potencializam a produção de alimentos.
  • Fornecem frutos, sementes, madeira, papel e matéria-prima para vários medicamentos.
  • As florestas barram os ventos fortes amenizando ou impedindo a ação devastadora de tufões, furacões e outros desastres ambientais.
  • Diminuem o calor que se alastra pelo planeta. Segundo pesquisas do Instituto de Botânica de São Paulo, uma única árvore tem a capacidade de borrifar o seu entorno com cerca de 500 litros de vapor d’água por dia. Um local arborizado chega a ter uma diferença de 10ºC a menos do que a temperatura medida em locais sem árvores.
  • Alimentam os mananciais de água por meio da transpiração de suas folhas – item básico do ciclo hidrológico que mantém a quantidade de água no planeta.

  • Freiam as enxurradas impedindo o soterramento de rios e nascentes.
  • Transmitem vigor, estabilidade e paz.

Vamos plantar árvores e mais árvores e cuidar de todas as que já existem. Especialmente as mais antigas que estão nas praças de nossas cidades, nas ruas e avenidas e em todo lugar.

As árvores são a pele da Terra e, como nenhum ser vivo sobrevive sem a pele, precisamos plantar árvores e cuidar delas.

Procure a árvore certa e faça a sua parte.

Conte com a Trapp!

Armadilha

Cultivando o amor pela terra.

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As Flores Mais Saborosas para os Beija-Flores. https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/as-flores-mais-saborosas-para-os-beija-flores-clube-da-jardinagem-trapp/ Fri, 16 Sep 2022 19:20:00 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=120800 Por: Cynthia de Oliveira Frank A primavera chegou trazendo a alegria da renovação. Um momento de semear e plantar especialmente muitas […]

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Por: Cynthia de Oliveira Frank

A primavera chegou trazendo a alegria da renovação. Um momento de semear e plantar especialmente muitas flores e porque não aproveitar para plantar aquelas que são as preferidas dos beija-flores? Plante-as na entrada da casa, na varanda, no campo de visão das janelas e em locais onde todos possam admirar não só as flores, mas também seus visitantes, assim a sua primavera será ainda mais bela, abundante e ecológica!

Mas afinal, quais são as flores preferidas dos beija-flores?

  1. Asistácea (Asystasia gangetica) =  Delicada e bela floresce quase o ano todo em flores amarelas, brancas ou cor-de-rosa. Vai bem à meia-sombra ou ao sol. É perene e gosta de clima quente e úmido. Ótima para maciços e bordaduras. Regas de duas a três vezes por semana. Seu solo preferido é o argiloso.
  2. Lágrima-de-Cristo (Clerodendrum thomsonae) = Planta trepadeira de meia sombra, clima quente e úmido, ideal para revestir muros, cercas ou grades. Seu crescimento é lento, gosta de água, mas não de solo encharcado. Floresce na primavera-verão.
  3. Flamboianzinho (Caesalpinia pulcherrima) =  É uma árvore de pequeno porte que pode chegar até cinco metros de altura. Vai bem tanto ao sol como à meia sombra. Prefere clima quente e úmido, pode ser plantada individualmente ou em forma de maciço revestindo muros, grades ou cercas. Gosta de água sem encharcamento e de solo mais para o arenoso. Flores na primavera-verão.
  4. Chapéu-chinês, chapéu-de-mandarim (Holmskioldia sanguinea) = A origem dessa planta é nada menos que o Himalaia. Trata-se de um arbusto escandente de até 5 m de altura que dá flores quase o ano todo. Para reproduzi-lo basta destacar as estacas da ponta dos ramos. Gosta de sol pleno ou meia sombra. Clima quente ou temperado. Ótimo para plantio individual ou em maciços em forma de cercas-vivas, divisórias, revestimentos de muros ou grades. Gosta de água de 2 a 3 vezes na semana e solo rico em matéria orgânica. Pode ser encontrado nas cores vermelho e amarelo.
  5. Hemerocale, lírio amarelo ou lírio de São José (Hemerocallis flava, Hemerocallis hybrida) = Símbolo da pureza, os lírios florescem praticamente o ano todo com uma gama de cores, formas e tamanhos que ultrapassa mais de 50 variedades. Vão bem ao sol ou à meia sombra. Preferem clima ameno. São perenes como planta. Exalam aroma agradável. Ideais para serem utilizados como maciços ou bordaduras e, individualmente em vasos.  Regue-os de 2 a 3 vezes por semana e plante-os ou adube-os com uma mistura de terra rica em matéria orgânica.
  6. Russélia, flor-de-coral (Russelia equisetiformis) = A russélia pende igual cascata e dá flores quase o ano inteiro. É um verdadeiro banquete para os beija-flores. Aprecia sol pleno e é perene. Também pode ser usada como maciço. Gosta de água sem encharcamento, como quase todas as plantas. Precisa de solo rico em matéria orgânica.
  7. Sálvia(s) de todos os tipos: vermelha, roxa, bicolor, branca, etc. (Salvia leucantha, splendens, farinacea, etc) = Gostam de sol, de solo com boa matéria orgânica, florescem quase o ano todo, rega 3 vezes na semana. Adaptam-se ao clima quente ou frio, são perenes e podem ser utilizadas como maciços e bordaduras ou individualmente.
  8. Camarão-vermelho (Beloperene guttata) = Gosta de sol pleno, no mínimo 4 horas por dia, e de clima quente e úmido. Bom para cerca-viva ou plantio de apenas alguns pés. Gosta de água sem encharcamento e solo poroso e arejado, mais para o arenoso. Flores quase o ano inteiro.
  9. Camarão-amarelo (Pachystachys lutea) = Diferente e maior do que o camarão-vermelho, o amarelo vai bem tanto ao sol como à meia-sombra e prefere solo rico em matéria orgânica. No restante suas características são iguais às do “irmão-vermelho”. Flores na primavera-verão.
  10. Jasmim de todos os tipos: dos-açores, do-rio, estrela, asa-de-anjo, dos poetas (Jasminum azoricum, Jasminum gracillimum, Jasminum nitidum, Jasminum officinale…) = Quem não conhece os jasmins e seu aroma maravilhoso? Pois é…Eles também são fonte de alimento para os amigos beija-flores. Trepadeiras entre 3 e 6 m de comprimento, gostam de sol e meia-sombra, clima quente, ótimos para cercas-vivas e revestimento de muros e grades. Regas de 2 a 3 vezes por semana, solo rico em matéria orgânica, com exceção do jasmim-dos-açores que prefere solo um pouco mais arenoso. Flores quase o ano inteiro, intensificando na primavera-verão.
  11. Grevílea-anã (Grevillea banksii) =  É um arbusto que pode chegar a 3 – 4 m de altura. É de sol pleno e clima ameno. Recomendada para cerca-viva. Água 3 vezes por semana e solo arenoso. Floresce quase o ano inteiro.
  12. Ipoméia-rubra, glória-da-manhã (Ipomea horsfalliae) = Sol pleno, água 2 a 3 vezes por semana, boa para cerca-viva, gosta de solo com matéria orgânica e resiste a ventos fortes. É trepadeira. Flores despontam na primavera-verão.
  13. Ipoméia, corriola, campainha, boa noite, glória-da-manhã (respectivamente Ipomea cairica, Ipomea purpurea, Ipomea alba, Ipomea horsfalliae) = Gostam de sol e florescem quase o ano inteiro. Preferem clima quente e úmido. Resistem a ventos fortes. Recomendadas para cercas-vivas. Quando em forma de trepadeiras, são ideais para grades ou para revestir muros. Preferem solo arenoso e rega de 2 a 3 vezes por semana.
  14. Cosmos amarelo (Bidens sulphurea) = Floresce no verão e no outono. É de sol pleno e meia sombra. Precisa ser replantado anualmente ou a cada dois anos, sempre por sementes (colha-as e guarde-as para semear). Fica lindo em maciços. Água 2 a 3 vezes na semana. Solo rico em matéria orgânica, mas sua versatilidade permite também o arenoso.
  15. Caliandra, esponjinha vermelha (Calliandra tweedii) = É de sol. Água de 2 a 3 vezes por semana. Solo mais para o arenoso. Ótima para cerca-viva e maciços por ser uma planta arbustiva e resistente. Clima ameno, flores na primavera-verão.
  16. Caliandra, esponjinha de flor rosa e branca ou puramente branca (respectivamente Caliandra brevipes e Caliandra Alba) = É de sol, clima quente e úmido, dá flores quase o ano inteiro ressaltando primavera-verão. Água 2 a 3 vezes na semana. Linda e perfumada é ideal para maciços e cercas-vivas. Solo arenoso.
  17. Abutilon, lanterninha japonesa (Abutilon striatum) = Arbusto escandente (que cai). Bom para maciço e cerca-viva. Floresce na primavera-verão. Gosta de sol ou meia-sombra. Solo rico em matéria orgânica. Rega de 2 a 3 vezes por semana.
  18. Buganvílea, primavera (Bouganvillea spectabilis) = Nossa conhecida “primavera” é na verdade uma árvore que se ofertou à tarefa de ser um arbusto escandente e assim, sendo bem conduzida, trabalha em jardins como planta de alto nível ornamental. Floresce quase o ano todo. Gosta de sol. Solo puxando para o arenoso. Ótima para maciços e cercas-vivas. Aprecia mais o clima quente e úmido. Regas de 2 a 3 vezes por semana.
  19. Brinco-de-princesa (Fuchsia hybridum) = Gosta de sol e de meia-sombra, não suportando sol direto entre 11h e 16h. Floresce na primavera. Prefere clima ameno. Seu solo deve ser rico em matéria orgânica. Água de 2 a 3 vezes por semana. Boa para maciços e cercas-vivas.
  20. Helicônia, bananeira-do-brejo (Heliconia bihai, rostrata e outras) = Gosta de meia-sombra e dá flores quase o ano todo. Seu clima é o quente e úmido. Planta perene multiplica-se por tubérculo. Boa para maciços. Seu solo preferido é o arenoso. Regue de 2 a 3 vezes na semana.
  21. Malvavisco, hibisco-colibri (Malvaviscus arboreus) = Outra espécie que os beija-flores amam… Vai bem ao sol ou à meia-sombra. É de clima ameno. Ótima para cercas-vivas. Água 2 a 3 vezes por semana. Solo puxando para o arenoso. Flores na primavera-verão. Seu porte chega a 4m de altura.
  22. Lantana-cambará (Lantana camara) = Dá flores quase o ano inteiro. É de sol pleno. Clima quente e úmido. Seu solo preferido é o rico em matéria orgânica. Seu porte chega aos 2 metros de altura. Fica linda em maciços e cercas-vivas. Regue-a de 2 a 3 vezes na semana.
  23. Lavanda (Lavandula angustifolia) = Porte de até 1m. Flores o ano todo (em especial no verão e no outono). Gosta de sol e meia-sombra, clima ameno. Boa para maciços e bordaduras. Seu solo é o rico em matéria orgânica e sua rega deve ocorrer de 3 a 4 vezes por semana.
  24. Hibisco (Hibiscus rosa-sinensis) = Há uma grande variedade de hibiscos em diversas cores: hibisco-da-china, mimo-de-vênus, graxa-de-estudante, de folha toda verde, folha variegata (branca e verde), híbridos, etc. Como arbusto varia de 3 a 5 m de altura. Floresce lindamente quase o ano todo. Prefere solos mais arenosos. Deve ser regado de 2 a 3 vezes por semana. Excelente para cercas-vivas e/ou plantado como maciço. Gosta de sol e de meia-sombra preferindo clima quente e úmido.
  25. Madressilva (Lonicera japonica) = Trepadeira gosta de sol e de meia-sombra. Suas flores exalam agradável perfume durante a primavera-verão. Prefere clima ameno. Ótima para cercas-vivas. Como trepadeira é ainda ideal para revestir muros ou grades. Regue de 2 a 3 vezes por semana. A madressilva prefere solos arenosos.
  26. Impatiens, beijo, beijo-turco, maria-sem-vergonha (Impatiens hawkeri, walleriana) = O famoso beijinho prefere a meia-sombra e floresce quase o ano inteiro. Seu clima é o quente e úmido. Ideal para ser utilizado como maciço e bordadura. Necessita solo sempre úmido devendo ser regado dia sim, dia não. Seu solo predileto é o arenoso.
  27. Estrelitzia, ave-do-paraíso (Strelitzia reginae) = Flores quase o ano inteiro. Sol pleno. Prefere clima ameno ou quente e úmido. É planta perene. Reproduz-se por meio de rizomas. Boa para maciços. Aprecia mais os solos úmidos. Regas dia sim, dia não. Solo rico em matéria orgânica.
  28. Estrela-do-egito, pentas, show-de-estrelas (Pentas lanceolata) = Flores no verão e outono. Esse “buquê” de cor rosa gosta de sol ou de meia sombra, solo puxando para o arenoso, rega de 2 a 3 vezes por semana. Fica ótima em bordaduras e maciços. É planta perene de clima quente e úmido. Seu porte atinge os 60 cm de altura.
  29. Mulungu, flor-de-coral (Erythrina crista-galli) = arvoreta de até 7 m / Suínã (Erythrina mulungu) = árvore de até 15 m / Corticeira, mulungu, canivete (Erythrina velutina) = árvore de até 12 m/ Canivete branco (Erythrina velutina alba) = árvore de até 12 m. Todas essas eritrinas ou mulungus, como normalmente são chamadas, florescem no final do inverno e na primavera e suportam solos mais secos. Regas, uma vez por semana. Sol pleno, clima quente e úmido. Com exceção da Erythrina crista-galli , todas as outras eritrinas são árvores caducas, ou seja, perdem as folhas no inverno ou em períodos de estiagem. O solo preferido é o areno-argiloso. As flores são de um intenso vermelho, menos no caso da eritrina “alba” (canivete-branco), cujas flores são de um puro branco.
  30. Tumbérgia-arbustiva, manto-de-rei (Thunbergia erecta) = Essa tumbérgia tão apreciada pelos beija-flores se apresenta com flores roxas ou brancas (Thunbergia erecta “alba”). Gosta de sol e de meia-sombra. Seu clima é o quente-úmido. Pode ser utilizada como maciço por ser um arbusto perene de até 2,5 m. Floresce no verão. Sua exigência de água é mediana podendo ser regada de 2 a 3 vezes por semana. Prefere solos arenosos.
  31. Tumbérgia azul, suzana-dos-olhos-negros, tumbérgia branca (respectivamente Thunbergia grandflora, Thunbergia alata e Thunbergia fragrans) = Todas trepadeiras. Gostam de sol e de meia sombra. Recomendadas para cercas-vivas e para revestir muros ou grades. A branca tem um especial aroma. Florescem na primavera-verão. São de clima quente e úmido ou ameno (suzana-dos-olhos-negros). Rega de 2 a 3 vezes por semana.
  32. Sapatinho-de-judia (Thunbergia mysorensis) = Também trepadeira e também “tumbérgia”, o sapatinho-de-judia é conhecido como a flor dos caramanchões por fazer um fechamento espesso e rápido. Gosta de sol e meia sombra. Prefere clima quente e úmido. Também tem a tarefa de ser cerca-viva e de revestir muros e grades. Floresce na primavera-verão. Gosta de água de 2 a 3 vezes por semana e de solo rico em matéria orgânica.

Flores tubulares, como as da russélia e das eritrinas, parecem ter sido criadas especialmente para o bico dos admiráveis beija-flores, muitas outras flores existem na natureza. Plante-as e descubra quais são as que atraem os beija-flores. Essa descoberta é algo muito bom de se fazer e, às vezes, até resgata espécies um pouco esquecidas pelo homem. Você vai ver que os próprios beija-flores vão sinalizar e “pedir” que a nova flor participe dessa lista.

 

Trapp

Cultive o amor pela terra.

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Beija-Flor: Entenda o Que a Visita dele Pode Significar https://www.trapp.com.br/pt/jardim/beija-flores-o-que-tem-de-tao-especiais/ Fri, 09 Sep 2022 19:45:02 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=120643 Dizem que no reino vegetal, as flores são os próprios beija-flores. E sendo os melhores amigos das flores, os beija-flores […]

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Dizem que no reino vegetal, as flores são os próprios beija-flores.
E sendo os melhores amigos das flores, os beija-flores só poderiam ser plenos de alegria, beleza e sutileza. Suas asas batem tão rápido que mal conseguimos vê-las, sua agilidade nos encanta, suas cores, sua forma e seu bico!

– Maravilhosa criação feita especialmente para eles se alimentarem de néctar auxiliando a polinização e reprodução das floríferas.

Com sua quase mágica presença, o beija-flor ou colibri existe no planeta em 325 espécies diferentes. Temos esse presente da Natureza que, além da beleza, exterioriza delicadeza e simboliza cura, proteção e clareza. Muitos povos nativos têm o beija-flor como uma ave médica que, ao ser admirada, pode limpar nossos velhos ferimentos e impurezas internas. Isso porque ele transita livremente entre a matéria e o universo espiritual.
Para esses povos o beija-flor é também um instrumento que pode trazer luz e entendimento a qualquer situação com a mesma rapidez de seu voo. Na verdade, é como se essa linda e querida avezinha nos ensinasse a suavidade do viver e nos levasse a buscar uma espécie de estado de graça.

Por isso tudo, talvez o néctar floral seja apenas uma das razões do contato do beija-flor com a flor. O outro motivo seria a de que ele visita as flores para que nós possamos admirá-los e sermos preenchidos de sentimentos e pensamentos puros.

Com todas essas qualidades e virtudes, podemos dizer, para resumir, que o beija-flor atua como um modelo original de amor captando energias e fluidos de altíssima frequência vibratória. Assim, ao meditarmos nele unimo-nos quase de imediato ao Amor Incondicional, que sustenta todo esse Universo e alimenta nossa alma.

E como cuidar desse curador em forma de pássaro? Cuidados necessários com o Beija-Flor

  1. Um beija-flor visita cerca de 1000 flores por dia! Portanto, floreie todo o jardim em homenagem a ele! Você pode usar árvores, arbustos e flores, tanto espécies perenes como anuais, lembrando que flores tubulares contêm maior quantidade de néctar.
  2. Evite o uso de inseticidas e herbicidas que, além das flores, podem matar as aves. Elas ingerem o produto por meio do néctar e comendo alguns insetos que foram alvo desses produtos. Para maior segurança, busque opções de defensivos naturais.
  3. Pense no descanso dos beija-flores e crie locais onde eles possam repor energias. Quando não estão voando em altas velocidades, precisam de um lugar para uma pausa. Árvores, galhos ou suportes para plantas são indicados.
  4. Nada de colocar açúcar ou mel. Os pássaros, especialmente os beija-flores, são atraídos pelo doce, mas não é de açúcar que eles precisam e sim do néctar das flores. Açúcar e outros adocicados colocados em água podem fermentar e proliferar fungos e bactérias que causam infecções e até o óbito das aves. A principal infecção é causada por um tipo de fungo que cresce na língua dos beija-flores causando edema, impedindo-os de se alimentar e respirar causando morte por inanição e insuficiência respiratória, além de predispor a infecções bacterianas e virais.

EXCEÇÃO EM EMERGÊNCIAS: se encontramos um beija-flor preso ou em situação de necessidade, podemos oferecer água com açúcar para uso imediato por meio de uma pequena seringa colocada no biquinho. Duas ou três gotinhas serão suficientes para “levantar” o pássaro e, nesse caso não se corre o risco de a solução fermentar.

Sobre bebedouros:

  1. Trocar diariamente a água que deverá ser mineral ou filtrada. Cloro, flúor, metais pesados presentes na água de torneira, ocasionam sérios problemas de saúde para os beija-flores.
  2. Não utilizar detergente ou sabão para limpar o bebedouro, pois podem deixar resíduos que, se não forem totalmente removidos, causam danos irreparáveis.
  3. Os bebedouros devem ficar à sombra. O sol aquece o plástico e a água deixando-a desagradável de beber.
    O que mais ele tem de especial?

    Beija-flores veem cores em padrão ultra violeta, ou seja cores que nem sequer imaginamos, pois elas estão fora do espectro do arco-íris.

    Seu voo alcança 70km por hora e as asinhas chegam a bater 80 vezes por segundo e não batem de cima para baixo, como as de quase todas as aves. Mas, batem na horizontal, de frente para trás, em forma de 8, gerando redemoinhos…

    Os beija-flores, que também se alimentam de pequenos insetos, comem 1 x a cada 10 minutos.
    E o coraçãozinho de um beija-flor bate 1.500 vezes por minuto.
    Dá para imaginar tamanha potência de amor?
    Plantar flores para os beija-flores é como “plantar” beija-flores para as flores, tão grande é a união entre essas criaturas.

Por: Cynthia de Oliveira Frank

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