Trapp https://www.trapp.com.br/pt/home/ Wed, 24 Apr 2024 12:20:03 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.5.2 https://www.trapp.com.br/wp-content/uploads/2022/04/cropped-Logo-novo-Trapp_192x192-32x32.png Trapp https://www.trapp.com.br/pt/home/ 32 32 A Árvore Símbolo dos Catarinenses! https://www.trapp.com.br/pt/uncategorized/a-arvore-simbolo-dos-catarinenses/ https://www.trapp.com.br/pt/uncategorized/a-arvore-simbolo-dos-catarinenses/#respond Wed, 24 Apr 2024 12:20:03 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=157266 Imbuia Ela é imponente. Ela é esplêndida!   Pode atingir 25m de altura e chegar aos 500 anos de idade. […]

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Imbuia
Ela é imponente. Ela é esplêndida!

 

Pode atingir 25m de altura e chegar aos 500 anos de idade. Seu nome é imbuia (Ocotea porosa), a árvore que representa o estado de Santa Catarina, devido a sua ampla ocorrência nesse ponto do país.

Ou seja, por motivos que só a Mãe Natureza conhece, essa espécie “escolheu” o estado catarinense para nascer de modo livre e espontâneo e em grande quantidade, especialmente nas florestas dos pinhais (as imbuias adoram a companhia das araucárias).

 

Considerada uma espécie nobre, a imbuia é daquelas árvores que demoram um pouco mais para crescer quando são plantadas, mas que, em compensação, duram muito mais tempo, acompanhando gerações e mais gerações da vida de nós, seres humanos.

No passado, devido a sua beleza e força, a madeira da imbuia foi bastante utilizada para fazer móveis, assoalhos, portas e janelas. Até na construção civil e nas estradas de ferro, a imbuia serviu por meio de pontes e mourões. Porém, o seu uso desenfreado colocou-lhe na lista das espécies ameaçadas de extinção. Então, atenção catarinenses! Vamos proteger e plantar imbuias. Sabemos que as árvores possuem funções não apenas materiais, mas, no lado mais sutil da vida, elas atuam como protetoras e sua simples presença pode nos trazer paz, equilíbrio e vigor.

Ainda bem que importantes exemplares de imbuia se encontram preservados em Unidades de Conservação (UCs), como os parques e estações ecológicas e em reservas particulares do patrimônio natural.

Maciços florestais de imbuias também ainda são possíveis de serem encontrados e bem conservados em propriedades rurais.

Então, além de buscar viveiros especializados que podem fornecer mudas prontas de imbuia, você pode buscar por suas sementes: preciosos dons e dádivas para a preservação e continuidade da vida.

 

A ficha da Imbuia

Nome popular: imbuia, embuia, canela-imbuia

Nome científico: Ocotea porosa

Família: Lauraceae

Ocorrência: PR, SC (em especial) e RS

Altura: de 15 a 25m

Grupo Ecológico: clímax (não-pioneira).

Utilização: seus frutos são avidamente procurados por várias espécies de pássaros. É de madeira nobre. Muito ornamental, pode ser utilizada no paisagismo em geral.

Floração: suas flores de cor amarela, florescem de outubro a novembro.

Frutos: são de cor roxo-escuro, com pouca polpa, contém uma única semente por fruto. Amadurecem de janeiro a março.

Época de coleta das sementes: de março a abril.

Colher os frutos diretamente da árvore, quando iniciarem sua queda espontânea ou recolhê-los no chão, após a queda.

Como processar e utilizar as sementes colhidas:

despolpe-as logo que colhidas, lave em água corrente e ponha para secar à sombra, caso deseje guarda-las, tendo presente que o prazo máximo para armazenamento é de 3 meses.

No caso de plantio imediato, semeie os frutos inteiros como se fossem sementes.

Produzindo mudas: coloque as sementes (ou frutinhos) em embalagens individuais contendo substrato organo-argiloso. Outro método que podemos tentar é coloca-las, sem polpa, em caixas bem drenadas contendo areia úmida. Tanto em um caso como no outro, elas começam a brotar em cerca de 20 dias e continuam brotando por até 6 meses.

Crescimento das mudas: lento

Obs: a imbuia é excelente para plantios mistos (junto com outras espécies) em áreas de preservação permanente. Também é recomendada para recuperação de matas ciliares em locais sem inundação.

A dispersão de seus frutos acontece principalmente através das aves e de alguns mamíferos que deixam a semente livre da polpa, fazendo sua disseminação.

Homenagem à Imbuia

A cidade de Imbuia (SC) tem esse nome por causa da árvore que representa o seu estado!

 

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Cultivando o amor pela terra!

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Transforme seu jardim! https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/transforme-seu-jardim/ Mon, 04 Mar 2024 16:13:38 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=153186 Gramados! Tudo para que eles fiquem lindos. Uma grama bem plantada é sempre agradável aos olhos, além de ser uma […]

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Gramados!

Tudo para que eles fiquem lindos.

Uma grama bem plantada é sempre agradável aos olhos, além de ser uma aliada importante do ponto de vista ecológico: nada melhor do que ela para fixar a terra em áreas planas vou em declives evitando erosões. Um gramado pode ainda manter os ambientes livres de poeira, diminuir o calor (elimina a reverberação do sol) e dar nova vida ao jardim ressaltando o colorido e as formas das flores e de outras plantas.
E o melhor é que para conseguir uma área de grama saudável e vistosa, você não precisa nem de muito tempo nem de muito trabalho. Precisa apenas conhecer algumas regras básicas de plantio e de manutenção.

Acompanhe as etapas:

Correção do solo:

Uma grama precisa de um solo bem equilibrado. Comece medindo o pH de seu terreno para determinar o índice de acidez ou de alcalinidade da terra. Abaixo de 6/6,5, significa que sua terra está ácida e, nesse caso, para aumentar o pH, utilize calcário dolomítico em pó (contém cálcio e magnésio) de 200 a 300g por metro quadrado. Espalhe bem e misture-o com a terra revolvida em cerca de 10cm.
O índice ideal do pH para gramas, em geral, é entre 6 e 7.

Implantando um gramado: limpeza e adubação do terreno

Comece revolvendo a terra eliminando cacos, tocos e torrões para deixar o solo bem aplainado. Se a terra for pesada e lamacenta (muito argilosa) seria bom melhorar sua estrutura agregando areia fina (uma parte de areia para cada três de terra).  Para terrenos muito leves e arenosos, adicione composto orgânico ou mesmo terra vegetal de boa qualidade
na proporção de uma parte de terra boa para duas partes da que já existe no terreno.
Em ambos os exemplos, logo em seguida acrescente esterco animal bem curtido para não fermentar e queimar as raízes da grama. Vinte litros para cada m2, serão suficientes. Incorpore o adubo e espalhe a terra, com a ajuda de um ancinho, de forma uniforme e harmoniosa. Aguarde de uma a duas semanas para plantar sua grama.

Formas de plantio

Existem 3 formas de implantar um gramado:

Para locais onde o transporte da grama é difícil, pode-se tentar plantar por sementes. Esse método, porém, não garante uniformidade e os brotos correm o risco de serem abafados por matinhos que crescem mais depressa.

Outro processo de plantio seria por mudas, apresenta bons resultados em áreas pequenas. Essas mudas devem ser plantadas simetricamente, de 8 em 8 cm, em sulcos (pequenas valinhas) com 1 a 3 cm de profundidade e regadas com abundância após o plantio.

Agora, vamos às placas…sem dúvida o método mais rápido, prático e eficiente. No caso de grandes extensões plante por tapetes ou rolos. Nos dois casos, arrume as placas sobre a terra, forrando todo o terreno e calque-as com uma tábua de forma a uniformizá-las.

Preencha todos os vãos entre as placas com terra ou composto orgânico, sem deixar falhas.

Fixe as raízes socando as placas com um socador ou com as costas de uma pá.

Peneire um pouco de terra sobre todo o gramado e regue bastante, sem encharcar.

Importante: as placas precisam ser plantadas rapidamente. Adquira-as apenas quando seu terreno já estiver preparado.

O Corte

Um gramado bonito depende essencialmente de um bom corte. O primeiro deve ser feito quando a grama estiver bem enraizada e espalhada na superfície do solo. Depois, apare quando ela ultrapassar cerca de 10 cm de altura. É fundamental que o aparador – mesmo uma tesoura de poda – esteja bem afiado para que as folhas não sejam “mastigadas” ou até arrancadas.
O corte quando não é bem feito prejudica o tecido dessas folhas deixando a grama com as pontas amarronzadas.

Terminado o corte, retire as aparas do local com uma vassoura metálica e use esses resíduos como adubo ou cobertura vegetal para manter a umidade da terra dos canteiros. Limpe também o aparador para que sua lâmina possa estar sempre em ordem e pronta para novos cortes.

Tirando matinhos…

Em um gramado saudável, você não terá muitas surpresas… porém, se surgirem matinhos fora de lugar, o jeito é arrancá-los pela raiz, com a ajuda de uma faca ou com as próprias mãos. O controle químico não deve ser utilizado para não prejudicar a própria grama, o solo e as outras plantas que estão perto, pois todas convivem e trocam substâncias por meio da comunicação viva entre raízes. Herbicidas também prejudicam a água e os pássaros. Tudo na Natureza está interligado ainda que nossos olhos não vejam.

Irrigação

Um pé de grama é constituído por 85% de água . Portanto, água é indispensável para o vigor do seu gramado. Em épocas quentes, se a grama ainda não tiver pegado completamente, regue-a todos os dias. Em casos de um gramado já implantado, basta molhar 2 a 3 vezes por semana, nos meses quentes e no período mais frio, uma vez a cada 10 dias. Use irrigadores de aspersão que forneçam um borrifo lento e uniforme.
Para que as folhinhas não fiquem amarelas, as regas devem ser feitas ao entardecer ou de manhã cedo.

Manutenção ou adubação de restituição.

Com aproximadamente 3 meses de idade a grama já é considerada adulta e você já pode anotar: duas a três vezes por ano, adubá-la com materiais ricos em nitrogênio (indispensável para o desenvolvimento das folhas) como composto orgânico peneirado ou esterco bem curtido.

No caso de utilizar as “bolinhas” de NPK (abreviatura de nitrogênio, fósforo e potássio), experimente a fórmula 20/10/10. Haveria suficiente nitrogênio para as folhas, fósforo para a produção de sementes e potássio ajudando na resistência contra pragas e doenças. Espalhe o fertilizante a lanço sobre a grama, de maneira homogênea, na proporção de 30 gramas por metro quadrado. Mas, cuidado! Esse tipo de adubação só pode ser feito em dias chuvosos para a adubação química não queimar o gramado.

Depois de adubar – seja qual for o fertilizante utilizado – regue a grama generosamente.

Qualquer tipo de adubação deve ser feita, preferencialmente, na primavera ou no verão. No inverno a grama “hiberna” e não assimilaria os bons tratos da nutrição.

Além da adubação, outro cuidado que devemos dispensar aos gramados é cobri-los superficialmente, todos os anos, com uma boa camada de terra vegetal ou de terra de profundidade (retirada com cerca de 50 cm abaixo do nível do solo). Esse procedimento básico corrige depressões, nivela a grama e favorece o surgimento de uma nova camada de raízes.

Escolha agora a grama certa para a função
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Com esses cuidados simples e de grande efeito você vai ver a resposta do seu gramado: beleza e harmonia
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A Dança das Culturas https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/como-regar-plantas-2/ Wed, 24 Jan 2024 16:07:23 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=151425 Você já colheu as hortaliças que foram plantadas. Agora, os canteiros estão vazios ou quase…É hora de plantar de novo. […]

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Você já colheu as hortaliças que foram plantadas. Agora, os canteiros estão vazios ou quase…É hora de plantar de novo. E, dessa vez, o que será? Vamos repetir a cenoura que deu lindamente? Vamos plantar alface naquele mesmo canteiro onde ela se deu tão bem? E os tomatinhos… vale a pena repeti-los naquela parte do terreno?

A resposta é uma só: as hortaliças gostam de variar de lugar. Gostam de se revezar e de “dançar” umas com as outras dentro da saudável técnica da rotação de culturas, tema que você acompanha a seguir.

 

Primeiro passo:

Após as colheitas deve-se revolver o solo dos canteiros novamente, fazer a adubação e escolher uma nova cultura. Isso porque o plantio contínuo de uma mesma hortaliça, da mesma família, no mesmo lugar, acaba esgotando o solo em relação aos nutrientes específicos que aquela planta exige. Por si, esse ponto já vai tornar o desenvolvimento da planta sucessora, muito mais fraco.

Outra vantagem da rotação: quando repetimos as famílias de plantas sempre no mesmo lugar, estamos, sem querer, atraindo predadores e doenças também específicas de tais plantas. Como se os insetos já conhecessem aquela “praia” e soubessem qual o “prato do dia” que ali está servido, no caso, aquela planta ou plantas da mesma família botânica de sempre.

E, como planejar essa rotação de forma equilibrada?

Segundo passo:

O melhor é fazer a rotação de cultura com famílias diferentes. Por exemplo: pimentão e tomate são da família solanácea, então podem se revezar com a família brássica, que tem como membros a couve, o rabanete, a rúcula, etc.

Outro ponto para determinar de forma eficiente essa rotatividade é alternar hortaliças de folhas (alface, couve, almeirão, etc.), de raízes (beterraba, cenoura, nabo, rabanete, etc.)  e de frutos ou flores (tomate, ervilha torta, brócolis, couve-flor, etc.) , tendo sempre presente a qual família pertencem.

Terceiro passo: Amigos vem para ajudar.

Os membros da família fabácea (feijão, feijão-de-vagem, ervilha, grão-de-bico, lentilha, etc.) devem ser incluídos pelo meio dos canteiros, nas bordas ou em algum lugar perto das hortaliças. Além de melhorar a estrutura do solo, eles incorporam nitrogênio.

Também é importante a presença de flores na horta para atrair insetos e proteger as hortaliças. Ou mesmo, para atrair certos insetos que se alimentem das “pragas” dos legumes e verduras plantados. Por exemplo, todo mundo conhece a joaninha e sabe que ela é atraída pelas flores e que sua presença entre as plantas faz os pulgões estremecerem… já que eles são o prato predileto da graciosa joaninha.

Quarto passo: quando as colheitas terminarem, a vida continua e seus restos podem e devem ser incorporados ao solo para melhorar suas condições físicas.   

Resumindo…

A rotação de culturas faz com que a terra seja permanentemente regenerada e restaurada, inclusive por meio das plantas espontâneas, aquelas que nascem sem que ninguém tenha plantado (e que em muitos casos chamamos de PANCs). A simples prática de movimentar e trocar as culturas auxilia que os vegetais sejam mantidos com vigor pela renovação natural que as próprias plantas vão trazendo aos canteiros e aos locais onde vão sendo plantadas de forma ordenada, organizada e alternada.

O quadro das Principais Famílias:

ASTERACEAE (antiga Compositae): alface, girassol, margarida, etc.

FABACEAE (antiga Leguminosae): feijões, ervilha, grão-de-bico, lentilha, jatobás, etc.

APIACEAE (antiga Umbeliferae): cenoura, aipo, salsa, erva-doce, etc.

MALVACEAE: quiabos, hibiscos, etc.

POACEAE (antiga Gramineae): milhos, cevada, trigo, etc.

AMARANTHACEAE (antiga Chenopodiaceae): beterraba, acelga, espinafre, amaranto, etc.

BRASSICACEAE: rabanete, nabo, agrião, mostarda, brócolis, couve, couve-flor, rúcula, etc.

SOLANACEAE: tomate, berinjela, jiló, batata, pimentão, etc.

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Farmácia que vem da terra! https://www.trapp.com.br/pt/aproveite-melhor-o-seu-jardim/farmacia-que-vem-da-terra/ Mon, 15 Jan 2024 15:02:00 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=132273 Em sua casa pode existir uma verdadeira farmácia sem que você saiba… Confira com a TRAPP os benefícios e o […]

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Em sua casa pode existir uma verdadeira farmácia sem que você saiba…
Confira com a TRAPP os benefícios e o potencial nutritivo de cada um desses alimentos que fazem parte do nosso dia a dia!

Maçã
Existe um ditado popular sobre a maçã que mostra bem o que ela é: uma maçã por dia mantém o médico afastado… Seus benefícios para a saúde são incontáveis e podemos citar alguns: todos os tipos de maçãs reduzem os riscos de doenças cardíacas, desintoxicam o organismo e colaboram com a saúde do sistema digestivo em geral. Também sabemos que essa fruta contém altos níveis de ácido málico, útil para o estímulo da produção de energia no corpo, combatendo a síndrome da fadiga crônica e a fibromialgia.
Quer mais? As maçãs previnem e ajudam o organismo a se proteger de certos tipos de e câncer (principalmente nos pulmões, intestinos, próstata e mama), reduzem o colesterol, controlam os níveis de glicemia, previnem cáries dentárias e aumentam a capacidade cerebral. Possuem vitaminas A, B e C, ferro, potássio, fósforo, sódio, magnésio, enxofre e silíceo. Podemos concluir que as maçãs são verdadeiras dádivas do céu, como eram consideradas na Grécia antiga…

Pera
Sabe aquele dia em que estamos sem apetite, chateados e sem muito ânimo… Experimente comer uma pera. Essa fruta tão simples ativa a circulação sanguínea, pondo nosso organismo em uma situação de equilíbrio que se reflete em nossos estados de humor. As peras são originárias da Europa Central, e muito bem aclimatadas nas regiões mais frias do Brasil. Rica em hidratos de carbono, vitaminas A, B, C, potássio, sódio, cálcio, magnésio, fósforo, enxofre e ferro. Pode ser usada ao natural ou como compota. É diurética e super indicada no controle da hipertensão arterial pelos elementos vasodilatadores que contém. Além disso, a pera ajuda a combater a prisão de ventre e é útil nas enfermidades digestivas, especialmente gastrites ou úlceras pela pouca quantidade de ácidos que contém. Componentes como a luteína e a zeaxantina atuam ainda como antioxidantes reduzindo os efeitos do envelhecimento e aumentando a força do sistema imunológico. A pera é a fruta da neutralidade, ótimo alimento para idosos e crianças – de todas as idades.

Melancia
A melancia pertence à família das abóboras, pepinos, melões, etc. Originária da Ásia, e muito bem adaptada ao clima brasileiro, essa fruta doce e refrescante possui 92% de água, por isso seu consumo ajuda na hidratação do corpo e previne problemas renais colaborando com todos os órgãos de excreção na desintoxicação geral do organismo. Excelente fonte de betacaroteno, vitamina C e luteína, a melancia ajuda a proteger os olhos, além de ser um poderoso antioxidante inibindo o crescimento de células cancerosas. Fonte de magnésio e potássio reduz a pressão sanguínea e previne o endurecimento das paredes das artérias. Os diabéticos podem consumir a melancia uma vez que sua benéfica água e seus nutrientes são mais potentes do que a quantidade de açúcar. Aliás, a arginina, uma substância presente na melancia, melhora a taxa de insulina. Altamente refrescante, a melancia é a fruta companheira dos atletas, devendo ser consumida ao natural. Um alerta: não utilize a melancia como sobremesa – junto com outros alimentos torna-se indigesta. Prefira seu consumo no desjejum ou no lanche da tarde, isoladamente.  A parte branca da melancia pode ser usada em compotas.

Pitaya
A natureza nos brindou com a exótica pitaya, uma fruta que dá em cactos e pode ser encontrada com a polpa e a casca em cores diferentes. Grande aliada para quem está querendo emagrecer, a pitaya possui pouquíssimas calorias e duas substâncias que inibem o apetite e dão a sensação de saciedade. O formato peculiar e a casca irregular deram à pitaya uma espécie de apelido: fruta-dragão. Apesar disso, a pitaya possui sabor suave similar ao gosto do kiwi ou do melão. Poderosa antioxidante auxilia no combate dos radicais livres evitando a formação de células cancerosas e, por conter vitamina C, ajuda a fortalecer a imunidade. Segundo os pesquisadores, essa curiosa fruta pode ser benéfica na prevenção da diabete, reduz os níveis de colesterol e a hipertensão, melhora a saúde cardíaca sem falar nas sementes que têm efeito laxante. As pitayas apresentam ainda uma forte presença de minerais como o ferro (variedade vermelha) e o zinco (variedade amarela), bem como de fibras que auxiliam o bom funcionamento do intestino. Pode-se consumir a polpa ao natural ou processada como refresco. Sorvetes, geleias e doces feitos com pitaya começam a ser descobertos e muito apreciados.

Tangerina
Essa incrível fruta de cor alaranjada que mais parece um sol, é na verdade um agente terapêutico potentíssimo. Também conhecida como mexerica ou bergamota, a tangerina se apresenta em variedades como a ponkan, a morgote e outras.  Suas propriedades medicinais são indicadas no combate de tumores, nos casos de reumatismo, cálculos renais e da vesícula e desnutrição. Pode ser consumida na forma de suco ou simplesmente como uma fruta natural cujo bagaço é riquíssimo em fibras. Contém vitaminas A, B, C e sais minerais como sódio, cálcio, magnésio e fósforo. Portanto a cada mexerica consumida temos a chance de aumentar a imunidade e combater infecções. Suas folhas funcionam como um excelente calmante natural, em forma de chás, diminuindo os sintomas de tensão e estresse, pois suas propriedades atuam no cérebro estimulando o bom humor. A tangerina ajuda ainda a baixar a pressão arterial mantendo o bom funcionamento do sistema cardíaco e o livre fluxo sanguíneo. Com suas fibras dietéticas, limpa o sistema digestivo livrando o organismo de toxinas nocivas. Resultado: mais saúde geral que se reflete na pele e nos cabelos resgatando seu brilho e vigor. Pode ser servida como sobremesa às refeições.

Banana
Você anda tendo câimbras? Seu sistema digestivo está em crise? Precisa melhorar o fluxo intestinal? A solução pode estar no consumo diário de banana. Essa singela fruta é muito simples de ser consumida. Talvez por isso seja uma das preferidas por quem não tem muito tempo para se alimentar corretamente. Uma banana na bolsa garante o consumo de vitaminas e minerais como o cálcio e o potássio que regula a pressão arterial e protege o coração. As bananas são também as frutas que melhor regulam o índice glicêmico dando uma verdadeira sensação de saciedade. Forte aliada no cuidado com os intestinos, a banana promove uma flora intestinal equilibrada, sinônimo certo de mais saúde e vitalidade em todo o organismo.

Uva
A protetora do coração veio do mediterrâneo e é cultivada desde a antiguidade. Essa doce frutinha é uma expert nos cuidados com a saúde cardiovascular. Elementos como os flavonoides, que as uvas têm de sobra, possuem ação vasodilatadora evitando que sedimentos se acumulem nas artérias. As uvas reduzem o mau colesterol, previnem vários tipos de câncer e auxiliam no bom funcionamento dos rins. São excelentes para a saúde dos olhos impedindo doenças degenerativas e superindicadas para melhorar as atividades do cérebro. Vitaminas? C, B, K, e minerais como: ferro, zinco, magnésio, fósforo e potássio. Um plus sobre as uvas: reconstituem as células do fígado e do sangue.

Abacaxi
Essa fruta especial e refrescante, da família das bromélias, mantém as qualidades nutritivas tanto na espécie amarela quanto na branca. Tem ação diurética, combate a prisão de ventre e ajuda a digestão. Uma poderosa enzima chamada bromelina, presente nos abacaxis, cuida das afecções inflamatórias da garganta em forma de gargarejos que podem ser feitos com o suco natural. Aliás, o abacaxi também cuida de nossos pulmões, sendo utilizado contra tosses e bronquite na forma de xarope, feito com as fatias e acrescentando-se mel. O abacaxi ainda fortalece os ossos e beneficia o coração possuindo grande quantidade de vitaminas C, B e A e minerais como magnésio, cálcio, ferro, fósforo e potássio.

Tomate
O tomate é o guardião da alegria atuando em todos os casos em que a pessoa perde o entusiasmo de viver. Seus poderes curativos agem como vitalizante geral e regenerador dos transtornos do coração sejam eles físicos ou psíquicos. Ativa a circulação sanguínea e o fluxo de energia corporal irrigando a musculatura e o cérebro. Em seus elementos, destaca-se o potássio, tendo por isso grande importância para os músculos. Também é fonte de magnésio que favorece ossos e dentes e de vitaminas A, B e C. É um alimento rejuvenescedor por excelência eliminando radicais livres, responsáveis por várias doenças degenerativas.

Alface
A alface é a hortaliça da tranquilidade. Sua natureza é alcalina, o que significa que pode ajudar a neutralizar a acidez do sangue proporcionando equilíbrio a todo o organismo. Com seus princípios calmantes, a alface também auxilia o relaxamento da mente, sendo indicada para pessoas que sofrem de insônia. Contém proteínas, fibras, carboidratos e minerais sendo excelente fonte de vitaminas A, B, C, D e vitamina K que auxilia o tecido ósseo, reduzindo a osteoporose. Benéfica também para a pele, a alface ajuda a prevenir sinais de envelhecimento, além de melhorar a saúde dos olhos.

Brócolis
Uma das maiores fontes alternativas de cálcio e magnésio – ideal para veganos e para os intolerantes à lactose, os famosos brócolis, a exemplo de sua irmã a couve-flor, são também ricos em enxofre, elemento que tem propriedades anti-inflamatórias. Eles contêm selênio, substância que apresenta propriedades anticancerígenas e são ricos em vitamina C e betacaroteno. Como se não bastasse, os brócolis reduzem a pressão arterial e relaxam os músculos do coração e as artérias. Outro ponto a seu favor é a presença abundante de vitamina B9, mais conhecida como ácido fólico. Além de reduzir os riscos de mal de Alzheimer, este ácido auxilia a formação do feto durante a gravidez.

Cenoura
Você quer ver a vida com outros olhos, ter um coração e pulmões mais felizes? Coma cenouras, cruas de preferência. Elas são protetoras da visão e dos pulmões pela presença de vitamina A e betacaroteno. Muitos outros benefícios traz essa raiz “de fibra”: aliada do sistema digestivo e da saúde bucal, ajuda nos momentos em que algo nos “pressiona” em demasia. Como? Por serem ricas em potássio, as cenouras podem relaxar a tensão nos vasos sanguíneos. Aliás, a cumarina, substância associada à redução da hipertensão, é encontrada de sobra neste alimento. Para fechar, as cenouras ativam o sistema neuro-sensorial, sendo indicadas quando sentimos certo vazio ou fraqueza na cabeça.

Beterraba
A cor inigualável da beterraba nos mostra sua íntima relação com o sangue. E qual o nome da substância que dá esse vermelho especial à beterraba? Betaína, e é devido à sua presença que a saúde cardiovascular é auxiliada. A beterraba possui ferro, sódio, potássio e magnésio, sendo superindicada nas enfermidades do fígado e em casos de anemia. Além disso, essa bela raiz combate tumores cancerosos, desintoxica o sangue e ajuda a manter a elasticidade da pele. Reduz o mau colesterol e por ser rica em nitratos, ajuda os vasos sanguíneos a funcionarem em perfeito equilíbrio, baixando a pressão sanguínea. E sangue que flui bem chega até o cérebro ajudando na prevenção da perda de memória. Aliás, a beterraba estimula o pensar.

Rúcula
A rúcula é uma deliciosa hortaliça, simples de plantar e muito abundante na colheita. Pertence à família das brássicas da qual fazem parte os repolhos, as couves, o agrião, o rabanete, etc. E sabe o que eles têm em comum? A presença de enxofre que lhes dá grande vitalidade. No caso da rúcula, sua associação com a redução dos riscos de câncer é garantida pela presença de fitoquímicos como o sulforafano conhecido pelos excelentes efeitos no combate de substâncias cancerígenas. As vitaminas A, C, e K contidas nessas folhinhas verdes inibem a atividade dos radicais livres oferecendo suporte ao sistema imunológico e promovendo a boa saúde dos olhos, da pele e dos ossos.

Grão de bico
Um dos melhores amigos dos vegetarianos, o grão-de-bico é uma leguminosa parente dos feijões e ervilhas. Portanto, sua principal função é suprir de proteínas o organismo humano. Mas, suas qualidades não param aí. Cultivado no planeta há 7.000 anos este lendário alimento possui uma grande quantidade de nutrientes essenciais. Rico em fibras, contém ferro, magnésio, ácido fólico e fósforo juntamente com uma mistura de antioxidantes que auxiliam as células a se manterem íntegras e saudáveis. O perfil nutricional do grão-de-bico evita diabetes, melhora a digestão, mantém os intestinos funcionando bem, protege o coração, diminui o risco de doenças genéticas e de câncer e ajuda a construir ossos fortes.

Alho
Este bulbo é um verdadeiro “médico”. Seu valor nutricional é riquíssimo possuindo vitaminas A, B1, B2, B6 e minerais como ferro, selênio, enxofre, silício e iodo, sem falar em um composto chamado alicina que faz deste condimento um antibiótico natural muito eficaz na eliminação de bactérias que causam doenças respiratórias e gastrointestinais. Por seu alto teor de enxofre, o alho chega a bloquear a formação de substâncias cancerígenas e, sendo amigo do coração, previne doenças cardiovasculares e reduz a pressão arterial. Detalhe: o alho é um antibiótico natural seletivo, ou seja, elimina as bactérias nocivas sem causar danos àquelas que são boas para o organismo, como é o caso de muitas bactérias intestinais.

Tudo o que você precisa para plantar bem e se alimentar ainda melhor.

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Tempo de Férias: Desconectando as crianças da tela e conectando com diversão real! https://www.trapp.com.br/pt/jardim/dicas-para-criancas/ Thu, 11 Jan 2024 19:29:07 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=151458 Tempo de férias significa crianças em casa, mas significa também uma boa oportunidade de tirá-las um pouco da frente de […]

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Tempo de férias significa crianças em casa, mas significa também uma boa oportunidade de tirá-las um pouco da frente de computadores e celulares…

Acompanhe conosco as dicas e as sugestões para preencher o tempo com atividades lúdicas e ao mesmo tempo educativas. Organize-se e acompanhe as crianças em tudo. Vocês vão se divertir e fazer do período das férias algo saudável, útil e novo.

 

MEXENDO COM A TERRA

Comece com a terra, preparando o solo para plantar plantinhas de horta ou de jardim. Você pode comprar um substrato pronto para vasos ou se tiver acesso, misturar a terra dos canteiros com adubos orgânicos. Plantio em vaso ou em canteiro ensine as crianças a cobrir a terra com folhas para mantê-la sempre úmida e com saúde. Diga a elas que essa terra boa vai deixar as plantas mais fortes e proteger as minhocas e os seres invisíveis (micro-organismos) para que a casa deles também fique fresquinha…

Que tal fazer uma pequena horta em casa? Plante tomatinhos cheios de sabor, alface para os sanduíches, beterrabas de linda cor e muito mais. Pergunte para as crianças o que elas gostariam de plantar e ver crescer. Informe-se sobre a forma de cultivo e mãos-a-terra! No momento em que estiver plantando você também pode ensinar-lhes sobre tudo de bom que aquele vegetal pode fazer pela saúde delas.

Outra possibilidade é plantar flores junto com as crianças! Escolha com elas qual a melhor espécie para aquele vaso ou canteiro, e onde vão colocar sua beleza e perfume. Se na entrada da casa, na varanda do apartamento, etc. As crianças escolhem, mas precisam saber qual a necessidade daquela planta.
Se precisa de sol, de meia-sombra, etc. Essa é uma forma dos pequenos perceberem as necessidades de outros seres e buscarem fazer o melhor.

Se tiverem espaço plantem uma árvore! Pode ser no chão ou em um vaso bem grande (com furos de drenagem que precisam ser cobertos com pedriscos para não entupirem). Nesse momento, converse com as crianças sobre a importância das árvores e escolha com elas qual será a eleita para o plantio, qual se adapta melhor à região onde moram, quais são as de porte grande, médio ou pequeno, quais as que os animais silvestres mais gostam, etc. Tudo isso preenche o tempo e as ideias com algo bom de compartir. (Se não houver espaço para plantar, semeie e faça uma muda de árvore para que as crianças possam doar a uma praça, aos amigos, à escola).

Outra ideia para espaços maiores de terra: cultive abóboras. É fácil de plantar e logo as crianças veem os brotinhos nascendo e mais tarde os grandes frutos que elas mesmas vão colher e levar para a cozinha. Quem sabe até escolher uma receita para prepara-los…!

Tudo precisa ser regado e será que é só abrir a torneira pegar água para molhar? Mostre às crianças como não desperdiçar água na hora das regas e como molhar corretamente. Uma rega boa e moderada 2 a 3 vezes por semana é melhor do que regar com muita água de uma vez só e encharcar as plantinhas.

 

BRINCANDO E CONSTRUINDO

CAIXA DE COMPOSTAGEM:Monte em casa uma Caixa de Compostagem e ensine as crianças a coletar cascas de frutas, de legumes, folhas secas e outros materiais orgânicos para virar adubo 100% natural. Elas vão curtir acompanhar esse processo de transformação e aprender a reaproveitar tanta coisa boa que vai para o lixo comum.

RECICLANDO E REUTILIZANDO MATERIAIS
Incentive as crianças a pesquisarem quais são os materiais aproveitáveis para plantar. Exemplos: pneus de caminhão, carro ou até de trator dão ótimos canteiros altos, de fácil acesso para pôr as mãos no solo. Tambores, caixas de isopor, botinas sem uso, baldes antigos, embalagens de iogurte, de leite longa vida, latas de leite em pó (faça furos de drenagem em baixo), tudo pode ser útil e ficar bonito.
Reciclagem, reutilização e redução são valores básicos na educação.

                                  
PREPARANDO UMA CASA PARA AS PLANTAS E UM RESTAURANTE PARA OS PÁSSAROS.
CAIXA DE MADEIRA: Consiga um caixote de madeira e mostre às crianças como pintá-lo, por exemplo, da mesma cor da parede do local onde ele vai ficar. Coloque-o perto de uma janela ou na varanda e ponha ali os vasinhos de plantas que as crianças cultivaram. Aproveite a parte de baixo para guardar ferramentas e utensílios de jardinagem.
Outro uso para os caixotes é pintá-los e, desta vez, pendura-los na parede da varanda ou em outro ponto ao ar livre e colocar um prato com cereais e frutas para alimentar os pássaros. Latinhas pintadas de cores vivas também podem se transformar em comedouros.
Estes são exemplos para as crianças sentirem a alegria de alimentar outros seres vivos!


CAIXINHA DE SEMENTES: Crie junto aos pequenos, uma caixa bem bonita para guardar os pacotinhos de sementes. Essa caixa pode ser de plástico e ficar na geladeira para preservar o poder de germinação. Explique que as sementes precisam e gostam do frio para que se mantenham vivas e saudáveis.

 

PAISAGISMO PEDAGÓGICO

Em casa (ou na escola, quando as férias terminarem) junto aos amigos, incentive novos recursos didáticos desenvolvendo áreas específicas como motivadores de aprendizagem.

Exemplos:

Atividades com as crianças em ambientes naturais: formação de um jardim comestível/ jardim de plantas aromáticas/ plantio de árvores que atraem pássaros e outros animais silvestres, etc./ pedras para escalar/ troncos de árvore/ formação de recantos e cantinhos…

Atividades em ambientes construídos: sala de aula sem paredes/casa na árvore/ cabana de madeira/caixa de areia /círculo para encontros, abrigado do sol e da chuva/viveiro de plantas, etc.

Aproveite as férias e as ideias!

JARDIM MINIATURA

Providencie um bom vaso de barro ou de plástico ou ainda um engradado ou mesmo nosso conhecido caixote de madeira. Se o jardim for feito no engradado ou no caixote, forre o fundo e as laterais com plástico grosso. Na base de qualquer recipiente coloque argila expandida, pedacinhos de carvão (sem sal) e cacos de tijolo ou telha de barro. Essa camada funciona como dreno de retenção de água evitando que as raízes apodreçam. Em seguida, providencie um bom substrato (mistura de terra e adubos) que leve areia fina ou vermiculita (1/3 de terra, 1/3 de adubo, 1/3 de areia) já que o nível de evaporação da umidade da água vai ser baixo.

Na hora de plantar escolha com as crianças as plantinhas que têm a mesma necessidade de água, como cactus e suculentas (nesse caso, os dois tipos de planta precisam de pouca água). Se optarem por uma planta diferente, como a cebolinha que precisa de mais água, regue-a separadamente.

Para o jardim miniatura ficar ainda mais bonito, enfeite com pedrinhas, pequenas flores, com um pedaço de espelho como lago, com os bichinhos de brinquedo preferidos pelas crianças.. deixe que elas soltem a imaginação, e você também!

 Estudos comprovam:

Crianças que têm contato com o solo, com as plantas e com todo o verde se mostram mais calmas, concentradas, com maior capacidade para aprender e brincar tranquilas.

 

  TRAPP
Produtos e equipamentos que ajudam você e toda a família a viverem melhor junto à natureza.

 

TRAPP

Cultivando o amor pela terra!

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Abelhas e suas Plantas Preferidas https://www.trapp.com.br/pt/curiosidades/abelhas-e-suas-plantas-preferidas/ Mon, 12 Jun 2023 17:37:12 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=131442 Há milhões de anos uma perfeita e humilde manifestação da Natureza mantém os ciclos vitais da Terra: as abelhas. Mesmo […]

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Há milhões de anos uma perfeita e humilde manifestação da Natureza mantém os ciclos vitais da Terra: as abelhas.
Mesmo abaladas e esquecidas elas são incansáveis e podem seguir fazendo o melhor até o fim.
Elas são nada menos que os principais insetos polinizadores, responsáveis pela existência das florestas e matas e de mais de 70% do alimento que consumimos. Mas, parece que estão desaparecendo por tantos desmatamentos, pela falta de biodiversidade, por não encontrarem alimento adequado devido ao intenso uso de agrotóxicos e pela falta de acolhida de nossa parte. Estariam mudando de planeta? Quem sabe… as abelhas são especiais. Basta refletirmos um pouco sobre a sua incrível capacidade de construir colmeias, verdadeiros modelos matemáticos de perfeição onde vive um sistema de cooperação grupal admirável. Este modelo inspirador de pura ordem nos leva a imaginar que algo maior o rege, percepção confirmada por estudos que dizem que a essência das abelhas teria vindo de Vênus. É bem possível, já que a ciência oficial expõe o fato de que as primeiras abelhas surgiram na Terra há milhões de anos, vindas de “algum lugar”.

Sobre sua conhecida e atual função na face do planeta, só deveríamos agradecer. As abelhas, além de serem as principais responsáveis pela polinização das flores e, consequentemente, pela existência das sementes produzem o terapêutico mel e outros produtos ligados à nutrição e à cura.

Se quisermos colaborar com a manutenção desse Projeto Vida, façamos a nossa parte disponibilizando para elas o alimento forte e duradouro que as árvores e plantas oferecem em abundância. Plantando-as construímos a ponte entre os Reinos da Natureza: uma das mais nobres e urgentes funções do homem.

ÁRVORES DOCES COMO MEL – Você pode plantar uma ou várias!

Aroeira vermelha ou aroeira-mansa – (Schinus terebinthifolius)
Floração: novembro a abril
Ocorrência: Pernambuco até Mato Grosso do Sul e R.G.do Sul
Altura: 5 a 10m

Paineira – (Chorisia speciosa)
Floração: fevereiro a junho
Ocorrência: RJ, MG, GO, SP, MT, MS e PR
Altura: 15 a 30m

Louro-pardo ou freijó – (Cordia trichotoma)
Floração: abril a julho
Ocorrência: do Ceará ao Rio Grande do Sul
Altura: 20 a 30m  

Assa-peixe (arbusto) – (Vernonia polyanthes)
Floração: julho a setembro
Ocorrência: Centro-oeste e da Bahia até o sul do país.
Altura: 3m

Calabura – (Muntingia calabura L.)
Floração: floresce o ano todo
Ocorrência: exótica nativa da América Central, ocorrendo também em países da América do Sul
Altura: 7 a 10m         

Capixingui – (Cróton floribundus)
Floração: novembro a janeiro
Ocorrência: RJ, MG, SP e PR
Altura: 6 a 10m

Guaçatonga – (Casearia obliqua)
Floração: novembro a fevereiro
Ocorrência: da Bahia a Santa Catarina
Altura: 10 a 20m

Sibipiruna – (Caesalpinia peltophoroides)
Floração: setembro a dezembro
Ocorrência: RJ, SP e MG
Altura: até 12 metros

Canafístula – (Cássia leptophylla)
Floração: dezembro e janeiro
Ocorrência: Sul e Sudeste do Brasil
Altura: até 10 metros 

Guapuruvu – (Schizolobium parahyba)
Floração: setembro a dezembro
Ocorrência: do Rio de Janeiro ao Rio Grande do Sul (se adapta também na América Central)
Altura: 10 a 20 metros

Leucena – (Leucaena leucocephala)
Floração: agosto a fevereiro (esporadicamente em outros meses do ano)
Ocorrência: América tropical
Altura: até 3,5 m

Bracatinga – (Mimosa scrabella)
Floração: julho a setembro, podendo estender-se até janeiro
Ocorrência: Sul do Brasil
Altura: de 3 a 15m

Pau-jacaré – (Piptadenia gonoacantha)
Floração: outubro a fevereiro
Ocorrência: Nordeste e Sudeste do Brasil
Altura: até 30m

Angico – (Anadenanthera colubrina)
Floração: novembro a janeiro
Ocorrência: Goiás e da Bahia até a Argentina
Altura: até 20 metros

Cabreúva – (Myroxylum balsamum)
Floração: junho a novembro
Ocorrência: México, Argentina e Brasil
Altura: 4 a 20m

Tipuana – (Tipuana tipu)
Floração: setembro a dezembro
Ocorrência: Argentina.
No Brasil é muito utilizada na arborização urbana principalmente nos estados do Sudeste e do Sul.
Altura: até 15m

Quaresmeira – (Tibouchina granulosa)
Floração: praticamente o ano todo
Ocorrência: da Bahia e Minas Gerais até o Paraná
Altura: 2 a 12m

Embaúba – (Cecropia pachystachya)
Floração: praticamente o ano todo
Ocorrência: CE, BA, MG, GO, MS até SC
Altura: 6 a 10m

Amoreira-preta – (Morus nigra)
Floração: julho a setembro
Ocorrência: Ásia
Cultivada em diversos estados do Brasil
Altura: de 3 a 5m

Eucalipto – (Eucalyptus tereticornis)
Floração: agosto a outubro, (esporadicamente em outros meses do ano)
Ocorrência: Austrália.
Cultivado no sul, sudeste e centro do Brasil.
O mel de eucalipto é muito utilizado por suas propriedades medicinais.
Altura: 30 a 50m

Palmeira-real – (Archontophoenix cunninghamiana)
Floração: praticamente o ano todo
Ocorrência: Austrália.
Amplamente utilizada como espécie ornamental.
Altura: até 4 a 20m

Palmeira-jerivá – (Syagrus romanzoffiana)
Floração: setembro a março
Ocorrência: da Bahia até o Rio Grande do Sul, Uruguai, Paraguai e Argentina
Altura: até 20m

Uva-japonesa – (Hovenia dulcis)
Floração: novembro a fevereiro
Ocorrência: Coréia, e do norte da China ao Himalaia.
Amplamente cultivada como espécie ornamental em vários estados do Brasil.
Altura: até 9m

Limão (de todos os tipos) – (Citrus limon)
Floração: concentra-se entre julho e outubro (esporadicamente ao longo do ano)
Ocorrência: natural da Ásia, abundantemente cultivado em todas as regiões tropicais.
Altura: de 3 a 5m

Timbó, cipó-uva – (Paullinia corpopodea)
Floração: fevereiro a maio
Ocorrência: Minas Gerais, Rio de Janeiro, Paraná, São Paulo e Santa Catarina
Altura: 4 a 6m

Astrapéia (arvoreta) – (Dombeya wallichii)
Floração: abril a agosto
Ocorrência: Sul da África.
Cultivada como espécie ornamental e altamente melífera em muitas regiões do Brasil e do mundo.
Altura: 2,5 a 6m

Açoita-cavalo – (Luehea grandiflora)
Floração: dezembro a fevereiro
Ocorrência: Brasil (centro, sudeste e sul), Paraguai, Uruguai e Argentina.
Altura: 5 a 16m

OUTRAS PLANTAS QUE AS ABELHAS GOSTAM MUITO
As abelhas perpetuam milhares de espécies!
Ofereça um bom alimento para elas para que fiquem fortes e sadias e saiam por aí em seu voo, polinizando e fazendo com que as mais diversas plantas possam se reproduzir e sobreviver.

Lavanda – (Lavandula sp.)
Floresce quase o ano todo, com flores arroxeadas.
Altura de 60cm a 1m É de sol pleno.

Manjericão – (Ocimum basilicum)
Flores brancas quase o ano todo.
Seu porte varia de 40cm a 1m
É de sol pleno ou de meia sombra
Obs: existem muitos tipos de manjericão, inclusive os que têm flores avermelhadas ou lilases. 

Girassol – (Helianthus annuus)
Flores amarelas e grandes durante o verão.
Porte de 90cm a 4m
É de sol pleno
Obs: existem variedades de porte mais baixo que são muito ornamentais, dando flores avermelhadas, alaranjadas e até marrons.

Hortelã – (Mentha sp.)
Florezinha roxas dão em forma de pequenas espigas
É de porte baixo. Até 40cm.
Prefere meia sombra

 Zinia – (Zinnia elegans)
Flores multicoloridas no verão.
As flores são anuais. Quando secam, é momento de se retirar as sementes para o próximo ciclo.
Altura: cerca de 1m
Gosta de sol pleno

Solidago,tango, vara-dourada – (Solidago canadensis)
Flores amarelas e perenes
Altura de 60cm a 1,5m
É de sol

Prímula – (Primula obconica)
Existem vários tipos de prímula. No entanto, essa espécie é a mais comum.
Suas flores de cores variadas dão no final do inverno e na primavera.
Seu porte é de cerca de 30cm
É de meia sombra.

Calêndula – (Calendula officinalis)
Flores ornamentais e medicinais de cor amarela e laranja.
As flores são anuais, ou seja dão uma vez ao ano.
Porte de 40 a 60cm
Sol pleno

Campânula – (Campanula persicifolia)
Essa planta perene floresce no final da primavera e no verão.
Suas flores podem ser azuis, brancas, lilases e róseas, a depender da variedade.
Porte de 40 a 90cm
Gosta de sol e de meia sombra

Orégano – (Origanum vulgare)
Suas flores pequenas e tubulares surgem no verão nas cores arroxeada e rósea. Tem de 10 a 40cm de altura.
É de sol pleno

Tomilho – (Thymus vulgaris)
Dá florezinhas arroxeadas no verão
Seu porte varia de 15 a 30cm
É de meia sombra ou de sol

Dente-de-leão – (Taraxacum officinale)
Essa planta que nasce espontânea é considerada uma PANC.
Tem inúmeras funções medicinais.
Suas flores são amarelas e anuais.
Tem de 10 a 40cm de altura
É de sol

Margarida ou bem-me-quer – (Chrysanthemum coronarium)
Essa conhecida florzinha floresce na primavera e no verão.
Sua altura varia de 20 a 80cm
Gosta de sol pleno

Funcho – (Foeniculum vulgare)
Também chamado de erva-doce nacional, o funcho tem flores amarelas e pequenas.
Porte entre 70cm e 1,70m
Sol pleno

Lírios – (Lilium sp.)
São muitas as variedades de lírios que podem apresentar flores solitárias ou em grupo, em geral perfumadas. As cores também variam entre branco, amarelo, vermelho, laranja, rósea.
Altura de 60cm a 1,5m
Gosta de sol

As abelhas são atraídas pelas plantas aromáticas, especialmente as que dão flores brancas, amarelas e lilases, e elas adoram quando o canteiro de flores se enche todo de uma vez. As plantas espontâneas que nascem sem terem sido plantadas, também são grandes atrativos para os insetos polinizadores.

Cuide de preservá-las.
O uso intenso de agrotóxicos, os efeitos da poluição, etc. fazem com que as abelhas fiquem desorientadas e se percam de sua casa e de sua “família”.
E uma abelhinha que se perde de casa não sobrevive. Sem abelhas não há flores, não há sementes, não há alimento.
Em suas patinhas cheias de pólen está a vida dos vegetais e do planeta.

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O Poder das Plantas – Homeopatia https://www.trapp.com.br/pt/curiosidades/homeopatia-opoderdasplantas/ Mon, 29 May 2023 13:57:41 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=130566 Homeopatia: respeito à vitalidade de todos os seres vivos. Uma forma surpreendente de tratar a Natureza é utilizar a homeopatia. […]

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Homeopatia: respeito à vitalidade de todos os seres vivos.
Uma forma surpreendente de tratar a Natureza é utilizar a homeopatia. E as plantas se dão muito bem com essa prática terapêutica que leva em conta, todo o tempo, a saúde inata que existe em cada vida.
Como disse um dedicado médico homeopata: “nosso corpo é como um barco que se dirige a um destino único de paz, amor e bem, um porto seguro. As doenças e desequilíbrios são as turbulências, as tempestades, os ventos fortes. Tudo o que faz esse barco sair de sua rota, ou se perder. O que precisamos é colocar de novo o barco em seu caminho e isso se aplica a todas as formas de vida, pois a homeopatia trabalha com a Energia. É ela que reconduz as coisas”.

E como funciona esse princípio? Simples assim…
A atuação da homeopatia incentiva os processos de cura nos vegetais, animais, seres humanos e sistemas vivos, como o solo, a água e o ar. Se uma determinada forma de vida está enfraquecida e sem resistência poderá apresentar problemas. Como se contraísse uma doença porque está doente e nesse caso é preciso “colocar o barco em seu caminho”. Assim, a homeopatia, por meio de suas dinamizações, restaura ou recupera o equilíbrio da totalidade daquele organismo. Por isso, essa terapêutica secular cuida de acionar a vitalidade inerente ao ser ou ao sistema, trazendo de volta sua saúde sem extinguir qualquer tipo de agente (como insetos, por exemplo), mas, antes, criando condições para que o próprio organismo possa se defender e conviver com as intempéries e com qualquer adversidade.

INDICAÇÕES HOMEOPÁTICOS PARA PLANTAS

Utilize um de cada vez, de acordo com a necessidade. – Baseado no Caderno de Homeopatia da Universidade Federal de Viçosa- MG

Achillea millefolium
A homeopatia dessa planta, conhecida como mil-folhas, coloca elementos como o carbono, o nitrogênio e o enxofre no lugar correto e na proporção adequada para compor a molécula proteica, um processo natural e orgânico. Sem falar que ela aumenta o teor de nitrogênio e auxilia a planta a gerar uma fortaleza e estabilidade que a defende dos ataques externos. 

Apis mellifica
Este medicamento vem das abelhas e trabalha a fraqueza da planta causada pela alta produção. Aplica-se também em espécies pouco tolerantes ao calor, cujo pólen apresenta baixa fertilidade, e para casos de queda prematura de flores e frutinhos. Também pode ser utilizada em animais que apresentem alergia a picadas de insetos.

Arnica montana
É o preparado homeopático mais indicado em casos de traumas energéticos e físicos que causem estresse (podas, transplantes, desbastes, colheitas que danificam os galhos, deficiência hídrica, clima frio em época de calor ou vice-versa, danos repentinos por ataque de insetos, geadas e traumas causados por incêndios). Também atua em traumas causados aos animais (parto, vacinas, sustos, choques, transtornos).

Calcarea carbonica
Uma homeopatia que pode ser dada para todas as plantas, especialmente para aquelas que não respondem à fertilidade do solo ou demoram na emissão de novas raízes. Também para as que estão com desenvolvimento lento (crescimento e florescimento) e/ou apresentam amarelamento das folhas. É indicada nos casos de compostagem lenta, com resíduos de difícil decomposição.

Carbo vegetabilis
Quando há fraqueza geral. Após ataque de insetos, desfolhamentos, em condições de deficiência hídrica, fases de alta/baixa temperatura, espaçamento adensado, aborto de flores, morte de gemas e para plantios em solos compactados. Este medicamento funciona como uma espécie de “levante” em qualquer ocasião. Também é recomendado aos animais prostrados e fracos. Tem origem no carvão vegetal obtido do carvalho, que contém potássio e o poder curativo do enxofre.

Chamomilla officinalis
Capta o cálcio e o elabora para a saúde das plantas. Aumenta o teor de nitrogênio. É a nossa querida camomila.

Cuprum metallicum
Quando as plantas estão intoxicadas com produtos à base de cobre ou ficam sem crescimento, sem desenvolvimento. Essa homeopatia é recomendada na dinamização 30CH.

Ferrum
Para folhas amarelando, estresse por mudança de lugar ou em caso de plantio em solos compactados.

Magnesia carbonica
Quando uma planta apresenta deficiência na floração ou desprende as flores recém-nascidas, experimente a Magnésia carbonica. Também em casos de sensibilidade a baixas temperaturas, excesso ou deficiência de magnésio ou cálcio e nos cultivos com falta de vigor nas plantas.

Melinis minutiflora
Uma homeopatia feita a partir do capim gordura. É um protetor das plantas. Age equilibrando fungos, ácaros, ferrugens. Auxilia no tratamento da sarna e nas erupções cutâneas nos animais.

Phosphorus
É recomendado nos casos de excesso de transpiração por intolerância ao calor. Estimula o crescimento das plantas sendo indicada para espécies exigentes quanto à adubação.

Pulsatilla
Indicada principalmente para hortaliças que apresentam intolerância ao local de cultivo, ou que estão em áreas onde falta ventilação. Estimula a frutificação.

Silicea
Utilizada em plantas raquíticas ou com crescimento estiolado. Beneficia as espécies com ataque de míldio ou de outros fungos. Interrupções no crescimento e atraso na produção também são motivos para o uso deste medicamento.

Staphysagria
Quando uma planta recebe agressões e traumas por enxertos ou cruzamentos com outras variedades ou espécies, a homeopatia é Staphysagria. Nos casos de ataques de pulgões, nematoides ou ácaros, esta homeopatia também é indicada, bem como em situações de sombreamento, de frio e após danos por perda de ramos/folhas. Para os animais, podemos utilizá-la nas infestações de pulgas.

Taraxacum officinalis
Equilibra o ácido silícico para a estabilidade da planta, reequilibra a capacidade natural de absorver a água sem gerar deficiência hídrica. É o conhecido dente-de-leão.

Thuya occidentalis
Nos casos de ocorrência de “calosidades”, “verrugas” (muitas árvores apresentam estas anomalias), em casos de ventos frios/quentes que prejudiquem as plantas. Para os animais, em casos de tumores e após vacinação.

Valeriana officinalis
Atua no desempenho do fósforo que na maioria das vezes se encontra preso no solo ajudando a disponibilizá-lo uma vez que ativa as substâncias fosfóricas até mesmo nas ponteiras de brotos novos. Oferece resistência às plantas contra geadas. Vitaliza os micro-organismos e as minhocas.

RESULTADOS PRÁTICOS

ADEUS TRAUMA
Era uma vez, uma amoreira que reiteradamente tinha que ser podada, pois seus galhos incomodavam o vizinho da casa de uma amiga. Para não estressar a árvore, essa amiga optou pelas aplicações homeopáticas com a Arnica CH6. Assim, a cada poda, a bela amoreira recebia pelo menos sete dias de pulverizações com a medicação. O resultado é que a árvore sempre se recuperou rapidamente, como se as podas não alterassem seu vigor.

CURAR É SIMPLES
Um amigo comprou um vasinho de manjericão em um supermercado. Logo percebeu que a bela plantinha havia sido criada com adubo químico. Ao transplantá-la para o canteiro, a planta tinha dificuldades para crescer e se adaptar ao ambiente natural. Isso acontece quando desde muito pequena a planta é acostumada a altas doses de químicos para poder crescer rápido. Nesse caso, a prioridade foi desintoxicá-la com o Nux Vomica CH6 por sete dias. Após um descanso de mais três dias, a planta recebeu o Carbo Vegetabilis CH6, por duas semanas. Hoje o pé de manjericão vive tranquilo e sem cobranças. E seu cuidador pode servir-se de suas folhinhas sem prejuízos à saúde.


INDICAÇÕES HOMEOPÁTICOS NO SOLO

SiliceaAuxilia a recuperar a fertilidade do solo.

FerrumAjuda no processo de estruturação do solo. Elementos como ferro, alumínio, mercúrio, arsênio, chumbo, podem estar naturalmente presentes na terra em grandes concentrações ou como resíduos de agroquímicos. A homeopatia destes elementos é útil na desintoxicação da contaminação.

Alumina Equilibra o alumínio e reduz a necessidade de calagem.

Magnesia carbonica e Calcarea carbônicaAtuam na conservação da matéria orgânica e ciclagem de nutrientes.

SulphurDesintoxica o solo, jogando fora seus desequilíbrios.

Natrum muriaticumEquilibra os sais minerais no solo.

 

INDICAÇÕES HOMEOPÁTICOS PARA ÁGUA 

Carbo vegetabilisÉ o remédio da despoluição de resíduos físicos, biológicos e químicos nas águas. No caso dos resíduos biológicos e químicos é preciso associá-la com Nux vomica.  O Carbo vegetabilis (carvão vegetal) também retira os odores fétidos de algumas águas.

Nux vômica Principalmente para poluição química.

Pyrogenium Eliminação de odores desagradáveis (assim como o Carbo vegetabilis).

Ferrum metallicum e SiliceaNo caso de excesso de ferro na água.

Escherichia colli Equilíbrio dos micro-organismos na água.

Como utilizar:

  • Nos Rios. O processo de homeopatia dos rios é extremamente simples e de baixo custo. Basta observar a parte do rio onde existam remansos. Ali, estrategicamente, colocamos as homeopatias gotejando – como descrito no quadro abaixo. Caso o remanso esteja muito estacionado, as virtudes homeopáticas podem gotejar em outros pontos do curso fluvial. Por exemplo, em quedas d´água, vertentes ou cachoeiras de fácil acesso. Ao se adicionar aí as homeopatias, cada gota fará com que todo o volume de água se torne homeopático por meio da sucção gerada pelos movimentos circulares naturais. Além disso, a água corrente desse rio irá percorrendo trajetos até atingir novos afluentes.
  • Nas Correntes marítimas. Parece um pouco ousado, mas é possível. Os mares e oceanos podem ser homeopatizados diretamente. Além de terem o continuo movimento das ondas, têm o contínuo movimento das correntezas. Ao identificá-las cartograficamente pode-se manter grupos de pessoas para homeopatizá-las. Com o movimento natural essas correntes irão gradativamente fazendo novas dinamizações, aumentando ainda mais os benefícios para a vida marinha.
  • Nos Lagos. Proceder do mesmo modo que se faz com os rios. A diferença é que em lagos ou represas, pode ser mais fácil escolher um ponto para deixar o garrafão. 

Preparo da homeopatia no garrafão 

Lave bem um garrafão de vidro ou de plástico (de 5 ou 10 litros) que tenha sido de água mineral. Preencha ¾ do volume com água natural destilada ou mineral e coloque 20 gotas por litro da homeopatia escolhida. Faça de 20 a 100 sacudidas – se possível na horizontal – de um lado para outro, para a água absorver a virtude curativa da homeopatia. Em seguida prepare uma rolha ou a própria tampa de plástico de forma que goteje de meio em meio minuto ou de um em um minuto. Coloque o garrafão de boca para baixo no local desejado, sempre à sombra. Dia e noite gotejando, uma despoluição significativa poderá ocorrer.

HOMEOPATIAS NA PRÁTICA

Posologia para todos os casos:

20 Gotas por litro de água pura e limpa. Você pode adaptar esse número de gotas de acordo com o tamanho do pulverizador, e quantidades de plantas que vão receber a medicação.
A utilização deve ser feita pela manhã, nas primeiras horas do dia, ou ao final da tarde. Utilizar pulverizador ou recipiente novo, nunca utilizado antes com qualquer produto. O ideal é identificá-lo, deixando-o reservado para esse fim. Ao mudar de homeopatia, lave-o cuidadosamente somente com água. Na última lavagem pode-se utilizar álcool.

Um ciclo de tratamento leva, em geral, de 7 a 14 dias. 

Cuidados especiais para guardar homeopatias:

Deixe-as em locais ventilados, sem umidade e sem calor, sempre longe de aparelhos elétricos ou eletrônicos como TV, geladeira, celular, computador, micro-ondas, etc.
Exija frascos de cor âmbar para maior proteção da luz. Não colocá-las em locais com cheiros fortes (perfumes, inseticidas, incensos, etc.) Nem usar naftalina em casa.

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A arte de cultivar Plantas dentro de Casa – Parte 2 https://www.trapp.com.br/pt/cuidados/a-arte-de-cultivar-plantas-dentro-de-casa-2/ Mon, 08 May 2023 16:46:57 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=129816 As plantas que vivem em vasos, convivem conosco como um membro da família. Por isso devemos conhecer seus costumes, suas […]

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As plantas que vivem em vasos, convivem conosco como um membro da família.
Por isso devemos conhecer seus costumes, suas necessidades e também aquilo que elas não gostam. A manutenção correta dessas vidas vegetais se torna uma arte quando, em primeiro lugar fazemos a escolha certa daquilo que vamos cultivar. Para isso precisamos ser conhecedores da planta correta para cada tipo de ambiente.
Nesse mês, você vai ter sugestões e a ficha de exemplares próprios para locais muito acolhedores:

AMBIENTES FRESCOS SEMI-SOMBREADOS:

Atenção: essas plantas não devem ser cultivadas em escritórios

Antúrio vermelho ou branco Anthurium andreanum (vermelho) e Anthurium ornatum (branco)

Planta excelente para vasos. É originária da Colômbia. Dá flores na primavera-verão. Durante essa época, adube o vaso pelo menos por 3 vezes. A cada dois ou três anos, o antúrio precisa mudar de recipiente.  Reenvase-o, utilizando a seguinte mistura de substrato: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal, 2 partes de composto orgânico acrescido de húmus de minhoca. É planta de meia-sombra, mas precisa de luz, não de sol forte. O ideal é pegar o solzinho ameno logo de manhã A luminosidade deve sempre incidir sobre o vaso. Gosta de clima úmido. É planta perene mas precisa ser bem cuidada.
Regue 2X por semana, sem nunca encharcar. Para garantir-lhe umidade constante, coloque o vaso sobre um prato forrado com seixos ou turfa sempre úmidos. Porém não deixe água nesse pratinho para não apodrecer as raízes. Multiplica-se por divisão de touceira. Para favorecer o surgimento de flores novas, retire as murchas e as folhas amareladas, pique e deixe no solo para alimentar a planta. 

Lírio-da paz ou bandeira-branca – (Spathiphyllum wallisii)

Ele parece um antúrio branco, mas não é! É que os dois são da mesma família botânica: aráceas. O conhecido lírio-da-paz também tem sua origem na América do Sul, especialmente Colômbia e Venezuela e é associado a qualidades como tranquilidade, harmonia, paz, otimismo, pureza. Do ponto de vista científico, essa planta ajuda a eliminar as toxinas do ar. Planta de meia-sombra, não foge à regra de precisar de luminosidade por algumas horas por dia, e nunca ficar sob sol direto. Gosta de clima úmido e é perene, vivendo por muito tempo quando bem tratado. Gosta de solo úmido, sem encharcamento. Excesso de umidade leva ao apodrecimento das raízes. Substrato ideal rico em matéria orgânica: 1 parte de terra comum, 1 parte de terra vegetal, 2 a 3 partes de composto orgânico acrescido de húmus de minhoca. Pode-se acrescentar um pouco de areia fina ou de turfa. Adube 3X por ano. Procure manter as folhas sempre limpas (e brilhantes), passando um pano úmido. Multiplica-se por divisão de touceiras. Pode ser encontrado na forma de lírio-da-paz miniatura (com folhinhas mais finas e flores menores) ou como lírio-da-paz gigante, com folhas mais largas e de um verde mais intenso. Seja como for, o lírio-da-paz sempre cresce de forma equilibrada. Quando a “casa” (vaso) estiver muito cheia, é hora de desbastar, dividindo mudas e criando novos e lindos vasos!

Nandina ou bambú-do-céu ou avenca-japonesa – (Nandina domestica)

Essa planta ornamental possui folhinhas lindas e delicadas que se tornam vermelhas no outono… Parecida com o bambú, tem longos ramos e folhas estreitas. Em vasos, pode atingir 1,70m. Multiplica-se por brotos, estacas, divisão de touceira ou sementes. Originária da China e do Japão, pode ser cultivada externamente no chão de terra ou em vasos fora e dentro de casa. Quanto maior o tamanho do recipiente, maiores as condições da planta se desenvolver. Vai bem ao sol, mas melhor à meia-sombra. Prefere clima ameno. Regas 2X por semana, mas no verão pode precisar de mais água. Nutra sua nandina com um substrato fértil com boa matéria orgânica na proporção de 1 parte de terra vegetal para 1 parte de terra comum, 2 a 3 partes de húmus de minhoca acrescido de composto orgânico. Adube pelo menos 4X ao ano. Pode os ramos secos. A floração é branca e se transforma em frutinhos vermelhos, com sementes.

Nertera ou planta-de-contas-de-coral – (Nertera depressa – granadensis)

Originária de várias regiões banhadas pelo oceano Pacífico (países da Ásia, Oceania e das Américas). Essa plantinha de meia-sombra é perene e rasteira, formando moitas pequenas e arredondadas. Sua altura varia de 5 a 8cm com diâmetro que chega a 50cm. Não tolera calor intenso. Suas folhas são suculentas, arredondadas, de verde vivo. No final do verão, a surpresa! A partir de minúsculas flores, a plantinha se enche de pequenos frutos brilhantes de cor vermelha, coral ou laranja com uma exuberância que dura cerca de 3 meses. Multiplica-se por sementes obtidas dos frutinhos já secos ou por meio de divisão de ramos com raiz. Dizem os especialistas que a nertera é uma planta para “experts”, por causa dos cuidados especiais que ela precisa. O substrato desse gracioso vegetal exige arejamento e boa drenagem ao mesmo tempo que precisa de umidade. Utilize terra vegetal acrescida de composto orgânico e/ou húmus de minhoca, vermiculita ou casca de arroz para dar arejamento, turfa e/ou fibra de coco. De outubro a abril nutra-a uma vez por mês com uma solução de adubo líquido próprio para esse tipo de plantinha (leia atentamente as instruções no rótulo). Regue para manter sempre a umidade, sem água em excesso. Pode-se colocar um prato com pedrinhas e um pouco de água sob o vaso. Mas, tenha cuidado! Água no pratinho pode ocasionar podridão nas raízes. Fique atento. Reenvase-a numa mistura com turfa quando o vaso estiver muito cheio.

Begônias (de vários tipos) – Begonia bowerae, begônia masoniana, begônia rex, etc.

Existem mais de 1400 espécies de begônias. Dentre elas, as que dão flores, como a begônia rex. Essas plantas tropicais adoram umidade no ar, não gostam de vento e de friagem. Devem ficar à meia-sombra, mas tomando o solzinho da manhã 2h por dia. Já o sol forte, nem pensar! Queima as folhas! Outra coisa com a qual as begônias não se dão bem: maresia. As begônias precisam de água de 2 a 3X por semana. Regue, sem encharcar. Sinal de falta de água: folhas ficam secas, mais crocantes do que já são naturalmente. Excesso de água nas begônias se detecta quando o cabinho das folhas fica marrom e podre. Substrato: composto orgânico, húmus de minhoca, matéria orgânica com o arejamento da vermiculita. Terra vegetal faz a base de tudo. Você também pode utilizar um pouco de substrato comercial próprio para mudas e um pouco de substrato para samambaias. A turfa entra nesse time. Propagação: a partir das próprias folhas ou de estacas (quando a folha tem a haste longa) e por divisão de rizomas.

Cissus ou cipó-uva ou uva-do-mato – (Cissus rhombifolia)

Uma planta de brilho próprio! Na sua juventude as folhas são verde-claro e na maturidade atingem um verde-escuro muito brilhante. É da mesma família das parreiras ou videiras e suas belas folhas recortadas, parecem com as da “prima” uva. Seu caulezinho é castanho-dourado e suas gavinhas (órgão que a caracteriza como trepadeira) cobertas de uma penugem muito delicada. Elegante e decorativa, se dá bem tanto em ambientes internos como externos, sendo que à meia-sombra vai ainda melhor, o que não quer dizer que ela não precise de claridade e de um solzinho ameno por umas 2h por dia, porém o sol forte queima suas folhas! Muito versátil, pode ser cultivada em vasos suspensos, pendurados, ou em vasos que fiquem sobre aparadores altos. Isso porque o cissus é uma trepadeira que tanto pode correr por grades e treliças, como pode virar uma planta pendente (com efeito cascata). É originária da América Latina e gosta de temperatura amena. Seu crescimento é rápido. O substrato deve ter boa quantidade de matéria orgânica (composto, húmus, etc.) e boa drenagem. Para isso utilize fibra de coco, vermiculita e tudo o que permita a aeração. O bokashi também é uma forma de fertilização bastante interessante. As indicações de quantidade vêm no rótulo. O cissus gosta de regas regulares (2 a 3X por semana) mas, como toda planta, não suporta o encharcamento. Quando há estiagem, o cissus costuma perder suas folhas. Uma planta que não precisa de podas. Multiplica-se por estacas de galhos.

FIQUE DE OLHO

  • Todas as plantas em vasos gostam e precisam ser adubadas a cada 4 meses, no mínimo. Coloque a “nutrição” própria, afofando, com uma pazinha de jardinagem, os primeiros 5 cm da terra e misture os adubos.
  • Fundamental: todo vaso precisa ter furos de drenagem na sua base que devem ser cobertos com pedriscos para não entupirem.

Por: Cynthia de Oliveira Frank

 

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Histórias Verdes – Conexão entre Pessoas e Plantas https://www.trapp.com.br/pt/cuidados/conexao-entre-pessoas-e-plantas/ Wed, 19 Apr 2023 19:40:31 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=128967 Você acredita que uma planta possa nos inspirar a fazer algo certo para aquele momento? Acredita que sementes possam nos […]

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Você acredita que uma planta possa nos inspirar a fazer algo certo para aquele momento?
Acredita que sementes possam nos curar de insônia?
Acredita que uma árvore desata os nós de nossa consciência e pode ser nossa confidente?
No seu íntimo, você tem fé que possamos recuperar consciências humanas salvando árvores?

Então, leia essas singelas histórias, cada uma vivenciada por uma pessoa diferente, mas todas com algo em comum: dizer ao Universo que aqui na Terra ainda tem gente sensível diante da profunda amizade que emana da Natureza!

O pinheiro confidente
“Conheci aquele pinheiro (Pinnus elliotti) há muitos anos atrás. Seu porte é esguio, sua ramificação suave, mas que força ele traz como guardião do pequeno espaço onde mora! Certa vez, cansada de buscar soluções para meus problemas, sentei-me sob seus ramos e encostei a cabeça no tronco, lembrando dos povos antigos que consultavam as árvores e as tinham como confidentes. Perguntei-lhe, então, o que deveria fazer para sair de tal situação e veio-me a resposta. Algo inusitado que vinha ao encontro de minha aspiração mais profunda: – Procure tal pessoa e partilhei com ela tal coisa… Foi tão claro que pensei tratar-se de minha imaginação ou que fosse uma resposta vinda de meu próprio interior. Sim! Era isso. Mas, a resposta interna só pôde emergir quando me sentei sob o pinheiro guardião e confiei inteiramente meu problema, de meses, a ele.
As árvores mexem com o nosso interno e puxam de lá as respostas para nossa vida. Precisamos apenas amar e confiar”.
Bruna G., 42 anos

Questões urbanas, Compreensão cura indiferença
“Um dos principais problemas sofridos pelas árvores hoje é a falta de interesse. As árvores são tratadas como uma ‘coisa’ que está ali em pé. Há uma indiferença, uma falta de atenção. Outro dia o faxineiro do prédio onde moro sugeriu que cortássemos o belo jacarandá-mimoso que está na porta do edifício, pois suas flores ao caírem na calçada estavam dando mais trabalho para ele varrer. Imediatamente chamei pela inteligência dele. Não o critiquei, nem julguei. Disse apenas que tinha certeza que ele conhecia um pouco de biologia. Que sabia a importância que uma árvore tem nas grandes cidades no sentido de ajudar a despoluí-la. Que ele sabia que uma flor se transforma em semente e que sem sementes não temos mais árvores no mundo. Chamei também pelo seu senso de beleza. Será que ele preferia áreas totalmente cimentadas, sem um verdinho, ou será que ele gostava de ouvir um pássaro cantar, sentir um aroma agradável de flor e sentar-se sob uma sombra refrescante em dia de calor intenso? Ele parou, pensou e ficou tão orgulhoso por se sentir inteligente que esqueceu um pouco da vassoura”.
Sonia Maria O., 54 anos

Irmã de sangue
“Pouca gente sabe, mas a estrutura molecular do pigmento verde da clorofila é idêntica a estrutura molecular do pigmento vermelho da hemoglobina do sangue humano. A única diferença está em um átomo: na clorofila ele é de magnésio e no sangue ele é de ferro. Talvez por isso quando tomamos um suco verde pela manhã ou fazemos uma caminhada junto ao verde nos sentimos tão bem. O nosso sangue deve ficar numa felicidade enorme, pois ele está recebendo alguma coisa que o complementa. Ou seja, ele está recebendo o verde que no fundo é ele mesmo. É interessante notar que na arte as cores verde e vermelho são complementares. Sabemos agora que essa união não acontece só na arte. Nós precisamos do verde para viver porque o nosso sangue precisa de oxigênio. As árvores mais uma vez se fazem vitais”.
Ana Maria S.,67 anos

Um encontro restaurador
“Contou-me uma amiga que estava passando por uma fase de insônia que, um dia caminhando por uma trilha arborizada, encontrou um araxixá enorme. Os araxixás ou chichás são árvores de grande porte e beleza. Este exemplar estava em plena fase de frutificação, na qual oferece seus magníficos estojos ou cápsulas que guardam sementes fortes, negras e comestíveis. Esse estojo, ainda no pé, tem uma cor externa vermelho-rubi e internamente apresenta um amarelo-ouro onde descansam as sementes que acaba de construir. Minha amiga ficou tão deslumbrada com o espetáculo que se aproximou ainda mais da árvore e começou a conversar com ela.
Sentia no coração a comunicação com aquela espécie que lhe dizia para ser firme, não titubear, não duvidar, andar com passos firmes no chão e cabeça ereta, digna de quem sabe para onde se dirige. Em seguida, apresentou-lhe um pé de alfavaca, sua vizinha, oferecendo a esta amiga suas pequenas e aromáticas folhas. A árvore a fez perceber que elas cuidariam de seu pulmão, fortalecendo-a. Minha amiga ficou tão grata que chorou, pedindo ao araxixá que a abraçasse. Assim, aquele ser humano e o ser árvore permaneceram alguns minutos. Ao se despedir, a amiga pediu ao araxixá alguns estojos com sementes, pois tinha a intenção de propagar sua espécie e de distribuir os estojos como presentes para os amigos. O araxixá “agradeceu”, e ela foi levada a olhar para o chão – visto que os estojos pendurados nos galhos eram de difícil acesso. Ao olhar para o solo, minha amiga deparou-se com dezenas desses belíssimos aparatos, recolhendo-os todos. Mais uma vez agradecida, ela ia se retirar quando aquela incrível árvore comunicou ao seu coração que colocasse os estojos e as sementes próximos de sua cama e, quando precisasse, lembra-se do araxixá. Como um anjo verde ele iria ajudá-la. Assim fez a amiga e após sete dias, plantou as sementes que trata como preciosas joias. No coração, permaneceu a amizade, o apoio e a certeza de que as árvores são muito mais do que árvores. O amor incondicional que possuem eleva a nossa pessoa a um estado de pura confiança que tudo restaura”.
Natália C., 37 anos

Limões socorristas
“ O cheiro que saia do ralo da pia da cozinha era insuportável. De produtos químicos, de removedor. Exalava por toda a casa, refluxo de um sistema de esgoto mal construído. Atiramos água fervente, produtos de limpeza e nada, o odor prosseguia e já era de noite. Como vamos dormir com esse cheiro? Era a pergunta. De repente a inspiração: o reino vegetal respondia e acudia mais uma vez. Peguei todos os limões que tínhamos e fui espremendo um a um dentro do ralo. O cheiro passou quase de imediato. Receita para fortes odores? Mais que isso. Uma constatação de que os vegetais ajudam o homem até em momentos inesperados. Libera situações. Quando você se encontrar em dificuldades, chame por este reino”.
Luiza P. 45 anos

As patas-de-vaca do hospital
“ O grupo de patas-de-vaca de flores brancas mora em uma das mais movimentadas avenidas de Varginha, MG. Elas estão enraizadas na calçada de um grande hospital. Os ônibus passam pertinho, esbarram em seus galhos, enquanto a pavimentação da calçada toca seus troncos empoeirados. Ninguém nota sua presença e os que a notam, lhes são indiferentes. Mas elas estão ali, transformando ao ar, cumprindo seu papel de elevar aos céus o que se passa no local, trazendo do alto energias mais sutis para depositar no carente solo. Passando bem próximo delas senti a presença e o esforço dessas espécies que me brindaram com um espetáculo riquíssimo: após a floração, as patas-de-vaca enchiam o chão com sementes. Uma fartura de possibilidades de novas árvores crescerem… acolhi todas as que cabiam na bolsa e as levei para casa para semear com as crianças da escolinha onde dou aulas. Com o coração flamejante de amor e alegria, iniciei a aula:
– As mães dessas sementinhas trabalham em um hospital, contei às crianças.
– Elas são enfermeiras? Perguntou uma delas.
– Quase isso ou até mais, elas são guardiãs do hospital.
Expliquei às crianças o que significava uma árvore, quais os seus talentos e sua missão invisível. Falei também sobre seu papel bem físico em relação ao ar, à sombra e à beleza. Contei algo sobre o nascimento das sementes e todas compreenderam.
Dias depois, voltando ao viveiro onde as sementinhas foram plantadas, as crianças puderam assisti-las brotando e as pequenas árvores vindo à tona de forma prodigiosa.
Fizemos um círculo em torno, para agradecer, quando um dos mais sensíveis alunos disse:
– Mães que estão em frente ao hospital! Suas filhas vão morar na roça. Não vão ter mais fumaça em volta e vão ser muito bem cuidadas.
É isso crianças! Vamos protegê-las para que esse novo destino seja digno da oferta e sacrifício das patas-de-vaca da avenida”.
Rafael R., 24 anos

Em nome da vida
“ Em um local repleto de árvores, verdadeiro oásis em meio a um grande centro urbano, deparei com vários caminhões equipados com guindastes. Enquanto me perguntava que operação seria aquela, ouvi o estrondo do primeiro eucalipto vindo ao chão, apesar de amortecido pelo moderno equipamento de poda. A operação prosseguiu. Vários eucaliptos iam sendo cortados pela metade do tronco. Ver aquilo doía-me. Sem saber como proceder, aquietei-me. Uni-me então, em silêncio, àquelas árvores que tinham prestado tão inestimável serviço – eram árvores gigantescas – e orei, aberta a perceber se havia ainda algo a fazer. Senti de imediato que precisaria agir em direção ao bem, nem que fosse apenas para conscientizar aqueles trabalhadores sobre o que estavam de fato fazendo. Fui até eles e iniciamos um diálogo. Tinham explicações para tudo. Diziam estar zelando pela segurança dos pedestres, pois “aqueles eucaliptos podiam desabar a qualquer momento”. Prossegui conversando, respeitando o seu parecer e vendo neles o que de mais positivo pudessem ter dentro de si. De repente, a conversa começou a mudar de rumo. Falamos sobre a beleza das árvores, do seu valor no equilíbrio da cidade, do clima… E em dado momento percebi que os caminhões e seus guindastes tinham parado. Algo me disse que não deveria formar juízo, criticar ou mesmo falar sobre o que já havia acontecido ali, mas que deveria tentar evitar o que ainda poderia ocorrer: o corte dos demais eucaliptos. Tentei mostrar que as árvores que ainda estavam de pé exerciam papel importantíssimo e o quanto o local iria ficar “feio” se a poda prosseguisse. Ficamos mais algum tempo juntos e, assim, os largos troncos dos eucaliptos restantes permaneceram intactos. A operação simplesmente não continuou.
Esse acontecimento trouxe grande alegria não só a mim, mas sei que a eles também. Os eucaliptos deram-nos uma lição. Não importa o que foi feito um minuto atrás e, por pior que tenha sido a ninguém devemos julgar. O que importa mesmo é o que ainda podemos fazer ou deixar de fazer. Olhando nessa direção e deixando tudo o que passou entregue a Deus, é que temos verdadeira condição de ajudar”.
Chara F., 59 anos

Por: Cynthia de Oliveira Frank

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Amazônia. Maior reserva de água doce do Mundo. https://www.trapp.com.br/pt/cuidados/reserva-ambiental-como-preservar/ Tue, 07 Mar 2023 17:18:03 +0000 https://www.trapp.com.br/?p=128169 Por: Cynthia de Oliveira Frank Alí, sob a maior floresta do mundo, podemos encontrar o maior reservatório de água doce do […]

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Por: Cynthia de Oliveira Frank

Alí, sob a maior floresta do mundo, podemos encontrar o maior reservatório de água doce do mundo.

Prova irrefutável da união das águas com as árvores, é a presença do aquífero Alter do Chão na região amazônica. Conhecido pelos cientistas há muitos anos, só recentemente comprovou-se o potencial desse grande lago subterrâneo de água potável que representa um quinto da água doce existente no planeta. São 86.000 km3 que percorrem os estados do Amazonas, Pará e Amapá, totalizando uma área de mais de 400.000 km2.

Segundo os estudiosos, a água do Alter do Chão está sob terreno arenoso o que permite sua filtragem natural e maior acessibilidade.
Todo esse manancial divinamente projetado daria para abastecer a população mundial por cerca de 250 anos, desde que suas árvores protetoras sigam paralelamente seu curso de vida.

Ela está tão perto…

Massa úmida ou rio voador nasce na floresta e gera água para vários estados brasileiros.
Você que está andando por uma rua do Sudeste ou mesmo do Sul do país em um dia de intenso calor, clamando por uma chuva, sabia que grande parte da água que cai nessa região do Brasil é gerada pela floresta amazônica? Mais de dois mil quilômetros de distância nada significam para o projeto da Criação onde tudo é simples e perfeito.

Para se ter uma ideia, cada árvore adulta da floresta – ou de qualquer parte do planeta – tem a função e capacidade de borrifar em seu entorno cerca de 500 litros de água por dia. Agora, imagine esse volume multiplicado por todos os exemplares de uma floresta do tamanho da amazônica… São nuvens ou núcleos de umidade inimaginavelmente gigantescos que viajam pelo ar. E sabe por que não se perdem nos oceanos? Porque existe um paredão também gigantesco que detém essa massa úmida. Esse paredão chama-se cordilheira dos Andes e tem 7.000m de altitude impedindo que o rio voador formado pela floresta desague no Oceano Pacífico.

A perfeição do projeto prossegue. Essa massa de ar úmido que bateu nos Andes é, como em um jogo, atirada para o nosso lado, o sudeste. Porém, parece que algo está mudando ou já mudou esse fluxo naturalmente adequado.

Os desmatamentos maciços na Amazônia, (que hoje deixam um rastro de  aridez do tamanho da França e da Alemanha juntas), impedem que esses rios voadores sejam tão volumosos e potentes. Eles estão enfraquecendo e diminuindo e, ao chegarem ao paredão andino, não tem a mesma força propulsora para chegar ao sudeste e deságuam por ali mesmo, no Noroeste.

E a situação se desdobra, pois, os desmatamentos não são apenas madeireiros.

Pequena ilha de vegetação resta em meio à devastação da floresta amazônica.

 E como ajudar essa situação?

Cada um de nós pode fazer alguma coisa, mesmo de longe. Por exemplo, a Ciência Espiritual diz que o que fazemos por uma árvore repercute em todas. Assim como o que fazemos com a água em nossas casas, repercute em toda a água do planeta. Parece incrível, mas por que não tentar?

Siga algumas orientações básicas que podemos praticar hoje mesmo:

  • Ser grato pela água! Deveria ser tarefa de todo ser humano. Dizem que a gratidão tem o poder de transformar a vida. Especialmente nos países ocidentais onde a água muitas vezes é tida como certa precisamos aprender a ser mais humildes e gratos a ela.
  • Como vimos, as árvores são a proteção das águas e suas maiores mobilizadoras. As raízes, com 20 ou 30m, puxam a água das profundezas da terra. Os troncos funcionam como tubos e pela transpiração, as folhas se encarregam de espalhar a umidade na atmosfera confortando homens, terras, animais e outras plantas.
  • Ao abrir a torneira para escovar os dentes, pergunte-se: quantas árvores plantei este ano e de quantas cuidei? Não se trata de exagero: se quisermos continuar a ter água, precisamos plantar árvores e cuidar das que existem.
  • As árvores ajudam o homem a manter equilíbrio mental. Com certeza nos sentimos melhor em meio ao verde do que na aridez. Plantemos!
  • As árvores transmitem estabilidade e paz. Convivendo com uma árvore, fraternalmente, podemos passar por curas. Imagine quão importante é lembrar disso em nosso cotidiano e nos momentos de grandes necessidades. Vamos olhar as árvores como nossas amigas. As que estão perto e as que estão longe. Um pensamento de amor ajuda muito…
  • As árvores representam também a regeneração da terra. Não pode haver regeneração da terra sem árvores. Portanto, plantar e cuidar de árvores é também pensar no Reino Mineral que está perto ou mais distante.
  • Os antigos indígenas diziam que a consciência das árvores e a consciência humana estão entrelaçadas, temos um único destino. Essa afirmação nos une à uma sabedoria milenar vinda de seres humanos que foram e são mestres em conservação da Natureza. Portanto, tudo é uma questão de consciência e nem sempre só de proximidade física.

 

 

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